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Presentes chegam a custar o dobro do preço por causa de impostos

2 de dezembro de 2014

Dar presentes se tornou uma tradição do Natal em todo o mundo. Todos querem presentear alguém especial, sem falar na famosa brincadeira do amigo-oculto. Nessa época do ano, os trabalhadores brasileiros até recebem o 13º para dar conta de tanta gastança.

Só que alguns produtos acabam ficando muito caros por causa de uma questão bem conhecida dos brasileiros: os altos impostos. 

Diferente de alguns lugares do mundo que taxam os mais ricos e os mais pobres de forma diferente (cobrando mais dos primeiros), no Brasil, boa parte das taxas incide sobre o valor dos produtos. Tênis, celulares e até mesmo o champanhe, comuns nessa época do ano, sofrem altas taxas. 

Os celulares, principalmente os smartphones, são os produtos mais desejados pela maioria dos consumidores, conforme revelaram diferentes pesquisas ao longo do ano. O preço desse produto tem 33,08% de impostos, segundo dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).  

Por exemplo, um smartphone Galaxy Dual Chip na cor branca custa, em média, R$ 600, com a tributação equivalendo a R$ 198,48 do valor total.

No caso dos tablets, a carga tributária é maior e chega a 39,12%. Por exemplo: um consumidor paga R$ 195,60 em impostos para um tablet avaliado em R$ 500.

A própria árvore de Natal não foge à regra. Uma tradicional, de 1,5 m e que custe R$ 40, sairia por R$ 24,31 sem os encargos.

No caso do tênis importado, os impostos representam mais da metade do preço. A tributação é de 58,59%. Apenas para se ter uma ideia, para um modelo de R$ 400, o consumidor gasta R$ 234 em taxas.

Para quem está pensando em viajar, saiba que uma diária de hotel de R$ 120 poderia sair por R$ 84,6 não fossem os impostos.