ABAD se posiciona sobre essencialidade da cadeia de abastecimento
18 de março de 2021
A ABAD, Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, se posicionou sobre a preocupação com as medidas restritivas que vem sendo adotadas por prefeitos de algumas cidades em relação aos setores atacadista e varejista de alimentos e produtos de higiene e limpeza. Para o presidente da entidade, Leonardo Miguel Severini, a limitação do número de pessoas nos estabelecimentos seria suficiente e não penalizaria a população.
Confira o comunicado enviado pela entidade na íntegra:
“A ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores vê com muita preocupação as medidas restritivas impostas por prefeitos em algumas cidades brasileiras, proibindo a abertura dos estabelecimentos comerciais que vendem alimentos e produtos de higiene e limpeza, como os pequenos e médios varejos, mercados e supermercados, em decorrência do aumento dos casos de contágio da Covid-19.
É importante destacar que a atuação da cadeia de abastecimento – indústria, atacado distribuidor e varejo – é considerada atividade essencial, conforme determina o Decreto Presidencial 10.329/2020. Sendo assim, não cabe, sob nenhum aspecto, discutir a essencialidade dessa atuação, uma vez que visa a suprir as necessidades básicas da população.
Acreditamos que a limitação do número de pessoas nos estabelecimentos seria suficiente e não penalizaria a população. Lembramos, ainda, que a dificuldade no acesso a alimentos tende a provocar movimentos de retaliação e vandalismo, totalmente inoportunos.
Temos consciência do desafio das autoridades que estão empenhadas em equacionar as dificuldades que o sistema público de saúde vem enfrentando com a falta de leitos para os pacientes acometidos da forma grave da doença. Porém, não há de ser com o fechamento do varejo alimentar, que segue as orientações de higienização, uso de máscaras e distanciamento, que a situação se normalizará.
Por tudo isso, esperamos que as autoridades revejam suas políticas e possam se concentram na distribuição das vacinas, que é o que mais importa nesse momento”