Tecnologia facilita o adeus em tempos de pandemia
31 de maio de 2021
Perder alguém que amamos é sempre um processo muito delicado. Mas em meio a uma pandemia, quando isolamento e restrições de contatos são necessários para não haver o espalhamento da Covid-19, isso tornou-se ainda mais doloroso. Amigos e familiares não têm a oportunidade de poder se despedir adequadamente do ente querido, além de não receber o consolo da rede de apoio, tão comuns em velórios e cerimônias de despedida presenciais.
Segundo a psicóloga do luto do Grupo Morada, Mariana Simonetti, todo luto é singular e sentido de maneira distinta. Mas, independente de como se enfrenta esse momento, o adeus é muito importante para lidar com o processo. A psicóloga aponta que pesquisas nessa área mostram que os ritos de despedida, independente da religião, são importantíssimos para quem fica poder seguir em frente.
“A despedida apropriada de um ente querido, como o velório, é muito importante para a vivência do luto, pois aproxima da realidade e permite o fechamento de um ciclo. Sem um adeus, há uma quebra no processo de aceitação que pode interferir negativamente no enlutado”, explicou Mariana.
Despedida remota
E quando não é permitido a realização de velórios e enterros, é preciso então criar alternativas e reinventar maneiras de celebrar os rituais de passagem, oferecendo conforto aos familiares e amigos. Mesmo com o distanciamento físico, é importante buscar acolhimento, seja por telefone ou chamadas de vídeo.
O Grupo Morada, referência no setor funerário nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, trouxe o suporte da tecnologia para acolher as pessoas enlutadas. A empresa criou o Velório Virtual, serviço pioneiro desde 2001, que permite, mesmo à distância, as pessoas acompanhem a cerimônia.
O velório virtual funciona por meio de uma câmera instalada nas salas de velórios das unidades do Morada. Para acompanhar o velório ou prestar homenagens, basta acessar o site www.moradadamemoria.com.br e pesquisar o memorial digitando no obituário o nome do ente querido.
“Não há uma receita correta para passar pela despedida, mas a tecnologia pode ajudar nesse momento tornando-o menos solitário e possibilitando um adeus apropriado do ente querido”, finalizou a psicóloga.