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MEI pode usar pix como opção de pagamento

22 de março de 2021

O pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central, constitui mais uma opção de pagamento para o cliente/fornecedor e que pode ser usado, também, pelos microempreendedores individuais. Gratuito para pessoas físicas, o benefício é estendido aos MEIs. Além disso, outra vantagem para o empreendedor que adere ao pix é o tempo que a transação leva para ser creditada e efetivada: apenas dez segundos. 

O analista técnico do Sebrae Paraíba, Antônio Neto, explicou que, para aderir ao pix, que já se tornou uma modalidade de operação bancária bastante utilizada em todo o país, o empreendedor (MEI ou PF) precisa ter conta em uma instituição financeira que seja participante do pix conforme regras definidas pelo Banco Central do Brasil. “Em termos práticos, a grande maioria dos bancos, fintechs e cooperativas de crédito já dispõe desse serviço. Então, basicamente, o empreendedor vai cadastrar uma chave, podendo ser e-mail, CPF/CNPJ, número de telefone ou chave aleatória, e o serviço vai ficar disponível. Quando for realizar uma transação, para recebimento, por exemplo, basta informar sua chave para a pessoa que vai realizar a operação”, esclareceu. 

Em termos de vantagens, todos os segmentos podem ser beneficiados ao optarem pelo uso do pix. “Considerando o cenário pandêmico que estamos vivenciando, o uso desse meio de pagamento é realizado sem qualquer contato entre as pessoas. O tempo de fila no estabelecimento é reduzido, otimiza o processo de recebimento, além de reduzir o risco na guarda e segurança do papel moeda. Imagina aquele empreendedor que deixou de fazer um negócio porque o cliente estava sem dinheiro na hora da compra? Ele poderia oferecer um pix e fidelizar o cliente”, comentou Antônio Neto. 

No tocante aos cuidados, é necessário ficar atento a fraudes, alertou o analista técnico do Sebrae Paraíba. “O empreendedor deve ficar atento a checar o recebimento do crédito e fazer a gestão financeira da empresa. O registro e centralização das operações no banco pode facilitar bastante sua gestão financeira”, disse. Por fim, ele comentou, ainda, acerca do crescimento do número de transações via pix. “O número de transações é crescente, bem como a adesão dos usuários. Segundo dados do Banco Central do Brasil, já foram realizadas mais de 275 milhões de transações, por mais de 50 milhões de usuários (destes, 45,2 milhões foram pessoas físicas), ultrapassando o montante de R$ 200 bilhões transacionados. Portanto, o pix veio para ficar”, enfatizou.