Vendas na Páscoa devem crescer entre 10% e 15%, aponta Abras
12 de março de 2021
O setor de supermercados espera um crescimento de 10% a 15% nas vendas de Páscoa deste ano em comparação ao ano anterior, quando o resultado foi afetado pelo início da pandemia. “Vai ser uma Páscoa mais planejada. O consumidor não está deixando para fazer suas compras na última semana para evitar aglomerações”, disse nesta manhã o vice-presidente da Abras, Márcio Milan. A associação representa as redes de supermercados e atacarejos no Brasil.
Milan explicou que, diferentemente de 2020, quando o varejo e a indústria precisaram pensar juntos em soluções para diminuir os estoques, dessa vez não haverá prorrogação nas vendas de itens ligados à festividade religiosa. “Ano passado não tinha como fazer planejamento, a pandemia começou cerca de um mês antes da Páscoa e era preciso desestocar tudo que havia sido pedido.”
Mais adequada à realidade da pandemia, a Páscoa de 2021 será melhor do que no ano anterior, mas ainda terá volume menor do que 2019, afirmou Milan.
Os preços também estarão mais elevados, puxados principalmente pela inflação de custo de insumos e valorização do dólar. Feitos especialmente para essa data, os ovos de chocolate apresentam alta de até 11%. As caixas de bombom estarão 10,7% mais caras, o bacalhau, 15,6%, e vinhos nacionais e internacionais, 10,3% e 15,3%, respectivamente.