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Em 16 anos, planos odontológicos encolhem pela 1ª vez no trimestre

10 de maio de 2016

Pela primeira vez desde 2000, quando passaram a ser acompanhadas, as contratações dos planos de saúde exclusivamente odontológicos tiveram uma queda em um trimestre em relação ao trimestre anterior. Os contratos apresentaram queda de 1,2% em março em relação a dezembro de 2015, chegando a 21,68 milhões de beneficiários ante 21,96 milhões, no período anterior. A perda foi de 274,34 mil vínculos.

Os dados constam do boletim Saúde Suplementar em Números, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Na comparação a março do ano passado, o segmento registrou crescimento de 2,80%, com a inclusão de 571,94 mil beneficiários.

Na avaliação do superintendente executivo do Instituto, Luiz Augusto Carneiro, embora o crescimento anual do segmento seja positivo, o resultado trimestral, de queda, se mostra preocupante.

“Não é possível identificar uma tendência ou se esse segmento vai encolher no decorrer do ano, mas só o fato de parar de crescer, a despeito da crise econômica, preocupa”, analisa o executivo. Segundo ele, se comparado com o mercado de planos médico-hospitalares, que conta com 48,82 milhões de beneficiários, os planos odontológicos têm um “espaço muito grande para crescer”.

“O que pode estar acontecendo é quem, com a crise, as empresas estão cortando o benefício do plano odontológico para conter despesas, algo muito negativo”, analisa.

O boletim Saúde Suplementar em Números é produzido pelo IESS a partir da atualização da base de informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).