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“O mercado da Paraíba, em especial, é o grande desafio da Fiat”

2 de dezembro de 2014

Reconquistar a liderança nas vendas em uma das capitais onde mais de compra veículos no Brasil. A meta ousada da Fiat pega carona na redução do IPI e nos sonhos de final de ano para vender mais, não apenas em João Pessoa, mas em todo o Estado. “O mercado da Paraíba, em especial, é o grande desafio da Fiat”, afirmou categoricamente o gerente da Fiat no Nordeste, César Safra, durante o lançamento da campanha exclusiva de vendas da empresa. A “Contagem Regressiva Fiat” esteve em João Pessoa e aconteceu em parceria com as concessionárias Fiori e Capital para um “feirão”diferenciado, com atrativos para crianças, buffet e recreação. 

Durante a apresentação para imprensa e parceiros, César conversou com o Paraíba Total. Veja trechos da entrevista. 

Por que uma campanha de vendas realizada no último final de semana em João Pessoa foi inédita? Fale um pouco sobre ela.

Nessa campanha Contagem Regressiva Fiat, a gente quis sair do comum. Porque feirão por feirão, hoje está muito desgastado. Investimos em toda a estrutura para família, com recreação, buffet, em um verdadeiro momento de lazer.  Ela já aconteceu em Recife, Fortaleza e Maceió, nessa sequência.  Foi uma bela oportunidade de compras, com preços diferenciados e que não irão ser anunciados posteriormente. Em parceria com as concessionárias Fiori e Capital, o Novo Palio Fire 1.0, com 4 portas, saiu por R$ 29.990. Em 2011, esse modelo já era comercializado por R$ 29.990, contudo, o veículo não vinha equipado com ABS nem airbag. Já o Grand Siena Attractive 1.4 saiu por R$ 40.990. Os dois carros têm garantia de três anos para motor e câmbio.

Foi realizada alguma pesquisa para essa ação, inclusive no tocante a importância desse envolvimento da família proposto? Isso também foi inédito?

 Não. Mas, temos pesquisas como base materiais divulgados em sites nacionais que antes da efetivação da compra, o cliente já tem realizado ampla pesquisa. Foi verificado muita participação feminina na hora da escolha, com influência direta da opção de compra. Cerca de 40% do público feminino também é consumidor. Então, é uma mudança de perfil, onde temos de estudar e nos aprofundar e começar a trabalhar isso também.

Com o senhor avalia o perfil do consumidor paraibano diante dos demais consumidores do Nordeste? Existe algum diferencial, peculiaridade?

Com certeza é um consumidor exigente. Consumidor que pesquisa e compara muito, ele não vai muito pela emoção, não. Nesta campanha, por exemplo, em praças que nós não esperávamos um retorno favorável, por incrível que se pareça, foram as praças que mais nos surpreenderam, tendo uma elevação das vendas, sem quedas posteriores. Pois é comum se ter uma elevação no período da ação e depois cair muito. Mas estamos tendo resultados surpreendentes em função da clareza informação, com acréscimos reais de vendas e não de compras antecipadas e posteriores quedas.

Com relação à procura, o que é mais bscado pelo consumidor paraibano nos veículos?

O famoso kit Nordeste, como eu mesmo brinco. Aqui só se vende carro com ar e direção. Diferente do Sul do país, onde lá se vende muito o carro básico, sem ar e sem direção, em função do clima. Também não se vende muito carro com teto solar, justamente por causa do clima.

 Como o senhor avalia as oportunidades e os desafios do mercado aqui na Paraíba?

O mercado da Paraíba, em especial, é o grande desafio da Fiat.  Atualmente foi o único estado onde perdemos a liderança de vendas. Precisamos recuperar a liderança, junto com os nossos parceiros para revertermos esse quadro em 2015.

E em relação ao mercado nacional de veículos?

O mercado brasileiro esse ano, assim como no Nordeste, nós somos líderes de vendas. E após 27 anos de liderança da concorrência, com o carro Gol, da Volks, agora nós chegamos com o Pálio, e vamos continuar lutando para garantir esse posto. Inclusive aqui em João Pessoa, o Pálio é o modelo de carro mais vendido. Já com relação em geral, vemos um mercado em queda. O mercado também que é bastante disputado, com entrada de várias montadoras, e consequentemente, um mercado com uma rentabilidade em queda.  

Como a Fiat vai se posicionar em 2015, neste cenário desafiador?

No momento, estamos traçando as nossas estratégias para o próximo ano. Mas isso ainda deve ser alinhado com a diretoria, onde creio que buscaremos estratégias e projetos acertados para revertermos e melhorarmos nossa posição no mercado.

O que a vinda da montadora da Fiat poderá trazer de benefícios à Paraíba?

Eu vejo que a Paraíba vai sim ser muito beneficiada pela sua localização, não apenas pela Fiat, mas também por várias outras indústrias que aqui vão se instalar. Elas trarão mais desenvolvimento não só à Paraíba, mas para toda a região, inclusive com a vinda dos nossos fornecedores e geração de emprego. Não há dúvidas que será muito positivo.