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Ingá comemora nesta segunda-feira (03) seus 174 anos de emancipação política

3 de novembro de 2014

Conhecido por suas famosas inscrições rupestres feitas em pedras por indígenas, o município de Ingá, localizado na região Metropolitana de Campina Grande, celebra nesta segunda-feira (03) seus 174 anos de emancipação política. Situada a 95,6 km da capital paraibana, a cidade possui uma população estimada em 18.234 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2011, distribuidos em sua área territorial de 288 km². 

A denominação Ingá, segundo historiadores, originou-se do tupi-guarani, e significa cheio d’água. Ingá limita-se ao Norte com Juarez Távora e Serra Redonda, ao Sul com Itatuba e Fagundes, a Leste com Mogeiro e a Oeste com Riachão do Bacamarte e Campina Grande.

A cidade está inserida em roteiros de cidades turísticas da Paraíba por possui opções de turismo para os mais variados gostos e para todas as idades, com destaque para o turismo histórico, rural e de aventura. Entre os atrativos locais destaca-se a famosa Pedra do Ingá ou Itacoatiaras do Ingá, como também é denominada, que relembra a pré-história.      

O famoso bloco granítico no leito do rio Ingá, sobre o qual repousam gravuras rupestres de aproximadamente 6.000 anos, atualmente é um dos sítios de arte rupestre mais famosos do mundo e o segundo mais importante do Brasil. No local é possível conhecer e aprender um pouco mais da história dos índios que habitavam a região, como também sobre os grandes mamíferos que se extinguiram há mais ou menos 12.000 anos. Os fósseis do Eremotherium Laurilardi (preguiça gigante), do Toxodonte (espécie de hipopótamo primitivo), do Gliptodonte (Tatu gigante) estão expostos no museu que fica localizado no próprio sítio.

Ingá ainda conta com outros pontos de visitação tais como: a Serra Velha, ponto mais alto da região com 665 metros acima do nível do mar, local perfeito para quem gosta de fazer trilha e se aventurar nas alturas; o Quilombo de Pedra D’água, onde acontecem diversos eventos culturais; o Cruzeiro de Pontina, para quem gosta de caminhar e escalar rochas e fotografar sem correr muitos riscos; além da Serra do Cruzeiro e a Serra Verde, marco de fé católica e da prática do rapel e dos esportes radicais.  A Serra do Cruzeiro, é o ponto mais alto da cidade. Turistas e moradores locais costumam subir o cruzeiro para pagar promessas ou simplesmente para desfrutar de momentos agradáveis no alto da serra. 

Agregado ao turismo ecológico, a cidade ainda fomenta sua economia local com o trabalho dos artesãos, comerciantes e artistas, que demonstram as potencialidades produtivas da cidade, destacando suas riquezas artísticas, culinárias, comerciais e culturais.