Sebrae e TRT-13 realizam competição de inovação para jovens e lideranças quilombolas em João Pessoa
Atividades foram realizadas durante três dias e participantes aprenderam e desenvolveram projetos relacionando empreendedorismo e inovação
1 de agosto de 2024
Oportunizar jovens e lideranças quilombolas a aprenderem mais sobre empreendedorismo e inovação, além de despertar a criatividade. Esta é a proposta do Idje Imotuntun – hackathon na língua Ioruba –, competição de inovação do projeto “Aquilomba, Paraíba”, realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) em parceria com o Sebrae/PB. O evento aconteceu de 29 a 31 de julho, em João Pessoa. Ao todo, doze comunidades quilombolas de todo o estado participaram do projeto.
Durante os três dias de atividades, os participantes aprenderam sobre a metodologia do hackathon, orientações sobre como identificar os problemas e desenvolvimento de soluções, modelagem de negócio e ainda apresentaram os projetos. Os grupos participaram de palestras e receberam orientações de consultores encaminhados pelo Sebrae/PB.
A analista técnica da instituição, Éricka Vasconcelos, reforçou a importância desse tipo de iniciativa fomentando o empreendedorismo social. “Parabenizamos o Tribunal do Trabalho por esse projeto grandioso, que leva empreendedorismo e inovação para junto das comunidades. Trazer um projeto como esse, de hackathon, para a realidade deles é muito importante, porque são coisas que, geralmente, só vemos nos grandes centros e aqui eles trabalharam conforme a realidade deles”, destacou. Os integrantes do projeto participaram ainda de jogos e quizzes sobre empreendedorismo e inovação com a equipe do “Inspira, não pira”, para entrosar os participantes e gerar soluções inovadoras, através de conversas e do aquilombamento.
O presidente do TRT-13, desembargador Thiago Andrade, enfatizou a importância de órgãos públicos realizarem ações voltadas para a população negra. “A Paraíba é um estado diverso e precisamos que essa diversidade esteja presente em todos os espaços. As pessoas que estão em cargos de ‘poder’ precisam usar os seus privilégios para olhar de igual para igual, abrir caminhos e gerar oportunidades. Essa é a missão do Tribunal, queremos combater o racismo estrutural e executar ações para aqueles que tiveram os seus direitos negligenciados”, disse o presidente.
Fonte: Sebrae-PB