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Foto: Secom JP

João Pessoa estreia no ranking nacional do mercado imobiliário com destaque no Nordeste

Capital paraibana aparece entre as cidades com maior atratividade em imóveis residenciais verticais, segundo estudo IDI Brasil

6 de novembro de 2025

As capitais do Nordeste se consolidaram como protagonistas no mercado imobiliário brasileiro no terceiro trimestre de 2025, segundo a nova rodada do Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil, estudo desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Os dados completos do IDI Brasil podem ser acessados pelo site.
O levantamento, que analisa 79 cidades com maior atratividade em imóveis residenciais verticais, mostrou avanços expressivos de Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Salvador (BA), além da estreia de João Pessoa (PB) e Ilhéus (BA).
Entre os destaques do trimestre, Fortaleza (CE) assumiu a liderança nacional no padrão econômico, superando Curitiba (PR), que historicamente ocupava o primeiro lugar. O avanço reflete a melhora dos indicadores de dinâmica econômica e a redução nas ofertas de terceiros, indicando maior liquidez e ritmo acelerado de vendas.
No ranking econômico, voltado a famílias com renda entre R$ 2 mil e R$ 12 mil, metade do Top 10 é composta por capitais nordestinas, com Fortaleza (1ª), Recife (5ª), Salvador (6ª), Aracaju (7ª) e Maceió (8ª) entre as primeiras colocadas. São Luís (MA) também se destacou, subindo seis posições e alcançando o 14º lugar.
No padrão médio (renda familiar de R$ 12 mil a R$ 24 mil), Salvador (BA) teve um dos maiores saltos do país, subindo oito posições e chegando à 4ª colocação, impulsionada pelo crescimento simultâneo da demanda direta e da atratividade de lançamentos. O resultado reforça o bom momento da capital baiana, que está presente no Top 10 de todos os segmentos.
Já no segmento de alto padrão (renda acima de R$ 24 mil), o Nordeste manteve sua força. Recife (3ª), Fortaleza (4ª) e Salvador (7ª) figuram entre as primeiras colocações nacionais, refletindo equilíbrio entre demanda direta e atratividade de novos estoques, além de uma dinâmica econômica estável.
Vale destacar Natal (RN) que apresentou uma das maiores evoluções do trimestre, subindo da 60ª para a 24ª posição, impulsionada principalmente pelo aumento nos indicadores de atratividade de lançamentos, tanto em novos empreendimentos quanto no estoque disponível, demonstrando o fortalecimento do interesse de consumidores de alta renda e investidores na capital potiguar.
De acordo com o estudo, o avanço das capitais nordestinas evidencia um mercado imobiliário regional maduro, competitivo e em plena expansão, com destaque tanto no segmento econômico quanto no premium.

Fonte: Assessoria