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câncer de mama
Foto: Divulgação

Afya Educação Médica destaca papel do apoio psicológico no tratamento do câncer de mama

Especialista orienta sobre a relevância do acompanhamento emocional para pacientes oncológicas

20 de outubro de 2025

O diagnóstico de câncer de mama muda a vida de uma mulher em todos os sentidos. Medo, ansiedade, insegurança e tristeza se tornam sentimentos comuns diante da incerteza do tratamento. Durante o Outubro Rosa, campanha que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, especialistas alertam que cuidar da saúde mental é tão importante quanto tratar o corpo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras, com mais de 74 mil novos casos estimados apenas para 2025. O impacto emocional, porém, é uma realidade silenciosa: estudos mostram que mais de 50% das pacientes com diagnóstico oncológico apresentam sintomas de ansiedade e depressão durante o tratamento.

A psiquiatra e professora da Afya Educação Médica, Raquel Mendes Cordeiro, destaca que o suporte psicológico deve ser visto como um pilar essencial na jornada de enfrentamento da doença. “O câncer de mama não afeta apenas o corpo, mas também a mente e as emoções. É comum que mulheres enfrentem angústia, depressão e crises de autoestima. Ter um suporte psicológico durante esse processo ajuda a fortalecer o enfrentamento da doença e melhora a adesão ao tratamento”, explica.

Segundo Raquel, o acompanhamento emocional precisa ser contínuo, inclusive após o fim das sessões de quimioterapia ou radioterapia. “Mesmo depois da alta médica, muitas mulheres vivem com medo da recidiva e enfrentam desafios para retomar a rotina. O acompanhamento psicológico é essencial para reconstruir a confiança e resgatar o bem-estar emocional”, acrescenta.

Raquel Mendes reforça ainda a importância da rede de apoio, familiares, amigos e profissionais de saúde, no processo de recuperação. “Sentir-se acolhida faz toda a diferença. O cuidado integral, que inclui o corpo e a mente, é o que realmente devolve qualidade de vida às mulheres que passaram pelo câncer de mama”,  orienta a professora da Afya Educação Médica.

Fonte: Vivass Comunicação