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campo de bacalhau
Foto: Divulgação Modec/Equinor

Com potencial de um bilhão de barris, campo de Bacalhau inicia produção no pré-sal

Projeto conta com participação da PPSA, estatal vinculada ao MME, e marca avanço na geração de empregos, no investimento estrangeiro e na descarbonização da produção nacional

17 de outubro de 2025

O início da produção no Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, representa um marco para o setor energético brasileiro. O empreendimento — operado pela norueguesa Equinor em parceria com ExxonMobil, Petrogal Brasil (JV Galp|Sinopec) e a Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), deve alcançar a produção de 220 mil barris por dia e gerar cerca de 50 mil empregos ao longo dos próximos 30 anos.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o início das operações em Bacalhau é mais um exemplo do protagonismo do Brasil na produção de energia segura, eficiente e sustentável.

“O início das atividades no projeto Bacalhau é uma demonstração da confiança internacional no nosso país e na segurança jurídica que temos garantido no setor. O governo do presidente Lula trabalha para transformar o potencial energético do Brasil em desenvolvimento social, geração de empregos e oportunidades para brasileiras e brasileiros”, afirmou o ministro.

Localizado em águas ultraprofundas e com reservas recuperáveis superiores a um bilhão de barris de óleo equivalente, o projeto reafirma a atratividade do pré-sal e a capacidade do Brasil em desenvolver operações com alta tecnologia e baixo impacto ambiental. A unidade flutuante de produção (FPSO) Bacalhau é uma das mais modernas do mundo, equipada com turbinas a gás de ciclo combinado que reduzem pela metade a intensidade média de carbono por barril produzido.

O campo é o primeiro do regime de partilha de produção no Brasil a ter um FPSO operado por uma operadora estrangeira, consolidando o ambiente de cooperação entre empresas nacionais e internacionais e a atratividade do país. A PPSA atua como gestora do contrato de partilha de produção, assegurando que os recursos gerados retornem à União e contribuam para o desenvolvimento econômico e social do país.

A iniciativa se soma às ações do programa Potencializa E&P, criado pelo MME para ampliar a atratividade e a eficiência dos projetos de exploração e produção no país, estimulando novos investimentos e fortalecendo a política de conteúdo local.

Com investimentos previstos de US$ 25 bilhões até 2030, o projeto também estabelece novos parâmetros de eficiência energética e de redução de emissões na indústria de óleo e gás.

Fonte: Agência Gov