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mercado de capitais
Foto: Freepik

BNDES e banco chinês criam fundo de US$ 1 bilhão para investimentos no Brasil

Fundo bilateral Brasil-China terá aportes das duas instituições e priorizará projetos de transição energética, infraestrutura e economia digital

6 de outubro de 2025

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Export-Import Bank of China (CEXIM) estruturam um fundo de investimento com tamanho alvo de até US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,7 bilhões) para investimento em projetos no Brasil, através de fundos de investimento que comprarão títulos de dívida ou participações societárias. A intenção é que o CEXIM aporte US$ 600 milhões e o BNDES aporte cerca de US$ 400 milhões no fundo, que deve entrar em operação em 2026.

O objetivo do fundo é promover o desenvolvimento sustentável bilateral Brasil-China e contribuir para a transição energética ecológica e o desenvolvimento verde, infraestrutura, bioeconomia e comércio, mineração, agricultura, economia digital, inteligência artificial, entre outros setores.

O anúncio da estruturação do fundo foi feito pelo diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, nesta quinta-feira, 2, na abertura do II Seminário Internacional de Estudos da China Contemporânea, promovido em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). No último dia 17 de setembro, o BNDES e o CEXIM assinaram um Termo de Compromisso e Declaração de Intenção de Cooperação para a estruturação do fundo.

“A gente assinou o acordo de cooperação de fazer um fundo de até US$ 1 bilhão. Esse fundo vai ser estruturado para financiar investimentos em mercado de capitais no Brasil. Então seria um fundo de investimento China-Brasil com até US$ 1 bilhão no total para investimentos aqui no Brasil”, afirmou Barbosa.

Ainda segundo o diretor, o instrumento é um marco por ser o primeiro fundo bilateral entre uma instituição brasileira e uma instituição chinesa, sendo operado por investimentos basicamente em reais. “Essa nova parceria entre as duas instituições fortalecerá a relação comercial e econômica entre Brasil e China”, completou.

 

Fonte: BNDES