
Corrida de rua com propósito: AeC apoia evento que celebra 40 anos do TRT-PB e faz alerta contra a exploração do trabalho infantil
Este ano, a iniciativa tem como tema o combate ao trabalho infantil
16 de setembro de 2025
Com o tema “Combate o trabalho infantil e a exploração de crianças e adolescentes”, será lançada oficialmente na próxima terça-feira (16) a segunda edição da corrida “10 Milhas do Trabalho”, promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região), com o apoio da AeC, uma das maiores empregadoras do Brasil no setor de contact center. O lançamento acontece na Arena CSQ, no bairro Jardim Oceania, local onde também será dada a largada da corrida em 26 de outubro. A prova terá percursos de 5 km, 10 km e 16 km – as 10 milhas que dão nome à prova.
De acordo com o juiz do trabalho George Falcão, um dos organizadores, a corrida celebrará as quatro décadas de atuação do Tribunal no estado e servirá de alerta contra o trabalho de crianças e adolescentes. “Além de promover a saúde e o bem-estar, vamos aproveitar para refletir sobre ações de combate ao trabalho infantil e a exploração de crianças e adolescentes. Queremos conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger os direitos das novas gerações que vão fazer o nosso futuro”, destacou o juiz. As inscrições para a corrida podem ser feitas no site da promotora, em https://www.race83.com.br/evento/386/10milhastrt13-2025
Reconhecida por sua atuação na Paraíba, com unidades em João Pessoa, Campina Grande e Patos, a AeC tem em seu quadro de colaboradores 64% de mulheres, sendo a maioria mães de família. Apenas na Paraíba, são quase 20 mil colaboradores, o que configura a AeC como o maior empregador privado do estado, e mais 36 mil em toda a região Nordeste, onde também possui unidades em Juazeiro do Norte (CE), Mossoró (RN), Arapiraca (AL) e, ainda em implantação, Aracati (CE) e Palmeira dos Índios (AL).
Para a diretora jurídica e de compliance da AeC, Flávia Tomagnini, o expressivo percentual de mulheres na empresa se traduz em impacto social relevante e contribui para fortalecer a rede de proteção à infância. Segundo a diretora, o impacto da atuação da AeC nas regiões onde atua vai muito além da oportunidade de emprego formal: “A renda formal estável permite que as mães tenham melhores condições de concentrarem-se na formação e na segurança das crianças, para que cresçam de forma saudável, protegida e ainda reduzindo o risco de situações de exploração”.
“Nosso apoio a esta corrida promovida pelo TRT-PB está alinhada com os princípios e valores da empresa, assim como à gestão da AeC em todos os sete estados em que atua, seguindo estritas diretrizes de compliance, governança e ESG (Environmental, Social and Governance, em tradução livre: Ambiental, Social e Governança)”, afirma Tomagnini, reforçando que “promover cada vez mais a inclusão de mulheres no mercado de trabalho, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade, é uma ferramenta potente para reduzir o risco do trabalho infantil e criar condições reais de proteção às crianças”.
A proibição do trabalho para menores de 16 anos, exceto como aprendiz a partir dos 14 anos, está na Constituição Federal de 1988, na Lei Nº 11.542/2007, e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como garantia da proteção integral aos direitos das crianças e adolescentes. Além disso, a CLT proíbe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre para menores de 18 anos.
Mas irregularidades ainda acontecem. De acordo com o Relatório Mensal de Atendimento dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) Regionais e Municipais da Paraíba, foram registrados, em 2024, atendimento a 74 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na Paraíba, sendo 48 do sexo masculino e 26 do sexo feminino. No primeiro trimestre (janeiro a março) de 2025, foram registrados 26 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil na Paraíba, sendo 15 do sexo masculino e 11 do sexo feminino. Além dessas infrações, recentemente, foram intensificadas as denúncias de exploração de crianças e jovens também pela internet.
Para a diretora jurídica, o apoio à corrida reforça a coerência entre discurso e prática da companhia. “Nossa atuação está diretamente ligada à responsabilidade social. Ao apoiar uma iniciativa que alerta para a proteção de crianças e adolescentes, reafirmamos o compromisso de que o crescimento empresarial só faz sentido quando caminha junto com a defesa de valores fundamentais da sociedade”, finaliza Tomagnini.
Fonte: Assessoria