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Foto: Divulgação

Mercado de escritórios de alto padrão no Brasil registra forte recuperação em 2025

Taxa de vacância atinge menor índice desde o início da pandemia, com valorização de até 26,84% nos preços de locação

12 de setembro de 2025

O mercado brasileiro de escritórios corporativos de alto padrão apresenta sinais consistentes de recuperação no primeiro semestre de 2025, com quedas significativas nas taxas de vacância e valorização dos preços de locação, especialmente nas principais capitais do país. Neste cenário de retomada, a WeWork se destaca como protagonista na transformação do setor, impulsionando a demanda por espaços flexíveis de alta qualidade.

De acordo com dados recentes da JLL e Cushman & Wakefield, São Paulo registrou no primeiro trimestre de 2025 uma taxa de vacância de 18,3% para escritórios de alto padrão, o menor índice desde o início da pandemia. Para os escritórios Classe A localizados nas regiões centrais de negócios (CBD), esse número é ainda mais expressivo: 16,07%, o menor valor da série histórica.

 

“O mercado de escritórios premium está experimentando uma recuperação robusta, impulsionada pela crescente demanda por espaços de trabalho de alta qualidade e pela consolidação de modelos híbridos”, afirma Beatriz Kawakami, Head de Vendas da WeWork Brasil. “Com nossa presença significativa em edifícios de alto padrão, estamos na vanguarda dessa transformação, oferecendo soluções que atendem às novas necessidades corporativas.”

 

A WeWork mantém posição dominante no mercado brasileiro de coworking, representando 47% de participação nas principais cidades monitoradas pela SiiLA, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba e Porto Alegre. Em São Paulo, a empresa é responsável por mais da metade do mercado de coworking em escritórios monitorados, ocupando 28 propriedades, das quais 70% são classificadas como A+ ou A.

 

O aquecimento do mercado também se reflete nos preços. Em São Paulo, o preço pedido médio elevou-se a R$132,69/m²/mês, um aumento de 14,85% em relação ao mesmo período de 2024. Na região da Faria Lima, o valor chegou a impressionantes R$289,38/m²/mês, com variação positiva de 26,84%.

 

A pesquisa da JLL indica que 57% das empresas entrevistadas esperam atividades de expansão de portfólios entre 2025 e 2030, sinalizando confiança no mercado corporativo brasileiro. Paralelamente, a retomada do trabalho presencial e a consolidação de modelos híbridos impulsionam a demanda por espaços flexíveis de alto padrão.

 

O movimento de “flight-to-quality” (migração para qualidade) continua sendo uma tendência dominante, com empresas buscando espaços de trabalho que ofereçam infraestrutura moderna, sustentabilidade e bem-estar. “Nosso sucesso está diretamente ligado à capacidade de entender e antecipar as necessidades do mercado corporativo”, conclui Kawakami. “Continuaremos investindo em espaços que combinam flexibilidade, tecnologia e bem-estar, contribuindo para a evolução do mercado de escritórios premium no Brasil.”

Fonte: Assessoria