Comafer consolida liderança no mercado de aço no Nordeste com parceria de cooperativas
Empresa atua em cinco estados e credita sucesso ao modelo cooperativista; cooperados garantem condições comerciais competitivas e previsibilidade
25 de agosto de 2025
O diretor comercial da Comafer, Edivaldo Bezerra Júnior, afirmou que o sucesso da empresa se confunde com a própria trajetória da Cooperativa da Construção Civil do Estado da Paraíba (Coopcom-PB), cuja atuação permitiu que construtoras conseguissem comprar melhor e se protegendo das oscilações do mercado.
Fundada em 1997 e beneficiando o aço desde de 2016, a Comafer alcançou um market share expressivo no segmento de aço cortado e dobrado no Nordeste, resultado que ele credita diretamente ao fortalecimento da relação com as cooperativas. Atuando em cinco estados – Paraíba, Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe – a Comafer se consolidou como referência no beneficiamento de aço ao oferecer condições comerciais diferenciadas.
Segundo Edvaldo Júnior, nem sempre o melhor negócio está apenas no preço, mas em prazos de pagamento mais longos, atendimento personalizado e planejamento de fornecimento até o fim da obra e assistência técnica. “Nós entendemos o cliente para atender melhor. Hoje, a construtora que não faz parte de uma cooperativa está fora deste mercado”, destacou.
Abertura a mais possibilidades
A parceria com a Coopcom-PB trouxe um impacto positivo ao setor, a partir do momento em que a Comafer se posiciona como uma possibilidade segura de fornecimento de aço beneficiado, acreditando nas relações institucionais de longo prazo. Para Edivaldo, esse modelo comercial só foi possível graças à força coletiva e ao modelo cooperativista, que garante aos construtores acesso a condições comerciais competitivas e sustentáveis.
“Eu falo de peito aberto: a cooperativa ajudou todas as construtoras a comprar melhor. Isso não tem dúvida”, afirmou.
Custo-benefício inquestionável
Ao enfatizar que a construção civil “alimenta muitas famílias e é parte do desenvolvimento social”, ele disse que seguirá testemunhando o impacto das cooperativas em cada visita e encontro com o setor.
“O custo-benefício de ser cooperado é inquestionável, uma vez que representa não apenas preços mais justos, mas também segurança e previsibilidade em um mercado altamente volátil, marcado pelas flutuações das commodities”, afirmou durante painel que participou durante a recente edição do Coopmet 2025, no auditório do Sinduscon-JP, em João Pessoa, ao lado do Coordenador de Ramos da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Hugo Andrade, do fundador da Coopcom-PB, Stelo Queiroga e do presidente da Cooperativa, Eduardo Porto.
