E-commerce brasileiro deve faturar R$ 26,8 bilhões no Natal de 2025, projetam especialistas
Abiacom estima crescimento de 14,95% no setor; moda, brinquedos e eletrônicos lideram vendas, com ticket médio de R$ 700
19 de dezembro de 2025
O e-commerce brasileiro se consolidou no varejo e, impulsionado por novas adaptações tecnológicas, segue crescendo de forma contínua ano após ano. Para 2025, a Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (Abiacom) projeta um faturamento total de R$ 26,82 bilhões para os comerciantes digitais, além de um avanço significativo nas vendas em relação ao ano anterior.
Segundo a Abiacom, a taxa de crescimento pode saltar de 9,9% em 2024 para 14,95% em 2025. Em 2024, os e-commerces faturaram cerca de R$ 23 bilhões. Esse avanço é impulsionado por fatores como maior facilidade de compra, agilidade na entrega e melhoria na qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Ainda que 72% dos brasileiros afirmem perceber redução no poder de compra em relação a um ano atrás, segundo pesquisa Genial/Quaest, o número de pedidos no comércio eletrônico pode crescer em quase 2 milhões no período.
O aumento do faturamento e do volume de pedidos sinaliza uma oportunidade relevante para o varejo digital. O ticket médio nesta época do ano está estimado em R$ 700, indicando maior confiança e disposição do consumidor para investir em compras online. Esse cenário favorece especialmente pequenos e médios varejistas digitais, que costumam registrar crescimento expressivo no período.
No entanto, a alta demanda exige que os e-commerces operem com plataformas ágeis e eficientes. A Abiacom destaca como segmentos mais promissores para o Natal os mercados de moda e acessórios, brinquedos, eletrônicos e decoração. Para atender ao pico de consumo, as empresas têm investido em melhorias tecnológicas que garantam autonomia ao usuário, rapidez no processo de compra e estabilidade dos sites durante períodos de maior tráfego.
Para Rebecca Fischer, CSO e co-fundadora da Divibank, o crescimento das vendas e do faturamento está diretamente ligado à organização e às estratégias adotadas pelas empresas. “O consumidor está mais confiante, e o setor tem respondido com ofertas mais personalizadas, logística mais eficiente e campanhas estratégicas voltadas para diferentes perfis de público”, afirma.
O Natal se consolida, assim, como um momento estratégico para os varejistas brasileiros que buscam expandir sua presença no mercado, aprimorar a experiência online e fortalecer sua vantagem competitiva por meio do uso inteligente da tecnologia. Em um e-commerce cada vez mais disputado, a eficiência operacional deixa de ser diferencial e passa a ser um requisito para quem pretende crescer de forma sustentável.
Caso tenha interesse na pauta, basta me avisar que faço a ponte com a executiva.