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protetor solar
Foto: Banco de Imagens

Afya Paraíba alerta para mitos e verdades sobre o uso do protetor solar durante o Dezembro Laranja

Dermatologista Renata Motta explica erros comuns e orienta como escolher o produto ideal para cada tipo de pele

11 de dezembro de 2025

No mês do Dezembro Laranja, campanha nacional de conscientização para prevenção do câncer de pele, a Afya Paraíba reforça a importância da fotoproteção diária — hábito ainda cercado por dúvidas e informações equivocadas. No Brasil, onde a incidência de radiação ultravioleta permanece alta durante todo o ano, o câncer de pele é o mais frequente entre a população. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país são desse tipo, o que torna essencial desmistificar crenças sobre o uso do protetor solar.

Para orientar a população, a médica dermatologista e professora da Afya Paraíba, Renata Motta, esclarece os principais mitos e verdades sobre o produto e reforça que a proteção correta vai muito além de aplicar o filtro apenas em dias ensolarados.

Mito ou verdade: o que realmente importa na hora de se proteger

Mito: “Dia nublado não precisa de protetor solar.”

Mesmo com o céu encoberto, a radiação UV atravessa as nuvens e continua causando danos à pele, como manchas, envelhecimento precoce e maior risco de câncer.

Mito: “Dentro de casa não é necessário usar protetor solar.”

A luz visível das telas — celular, computador, TV — e de lâmpadas LED pode provocar manchas e piorar quadros de melasma. Além disso, a radiação solar entra pelas janelas. “Moramos em um país tropical, então a exposição acaba sendo constante”, explica a dermatologista.

Como escolher o protetor solar ideal

A escolha do produto depende de fatores individuais, como oleosidade da pele, presença de acne, manchas ou tratamentos dermatológicos. O fototipo também influencia:

Pele negra: FPS entre 30 e 50 costuma ser suficiente

Pele branca: exige FPS maior, geralmente entre 60 e 70

O contexto também importa: protetores leves servem para a rotina diária; já para esportes, praia e exposição prolongada, é preciso um produto mais resistente à água e ao suor. “FPS mais alto proporciona uma proteção maior”, explica a especialista.

Erros comuns que reduzem a eficácia

Não aplicar a quantidade correta, espalhar de forma irregular ou esquecer de reaplicar ao longo do dia são os erros mais frequentes que diminuem a proteção.

Uso correto reduz câncer de pele

A dermatologista destaca que há consenso entre sociedades médicas: o uso diário do protetor solar reduz a incidência de câncer de pele, previne rugas e evita manchas causadas pela exposição ao sol.

“Fotoproteção não é estética. É saúde. Quanto mais cedo a população entender isso, mais casos de câncer de pele poderemos evitar”, reforça Renata Motta.

Fonte: Vivass Comunicação