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Foto: Banco de Imagens

Planejamento financeiro do 13º salário é a chave para começar 2026 no azul

A gratificação pode ser decisiva para organização financeira, quitação de dívidas e preparação para os gastos de início de ano

10 de dezembro de 2025

O pagamento do 13º salário, chega todos os anos como um alívio financeiro para milhões de brasileiros. A gratificação, equivalente a um salário extra, é destinada a todos os trabalhadores formais, aposentados e pensionistas do INSS. Além de reforçar o orçamento das famílias, o 13º movimenta a economia, impulsiona o comércio e aquece diversos setores durante o período de festas.

Embora muitos encarem o 13º como uma oportunidade para compras e festas de fim de ano, especialistas reforçam que o benefício tem potencial para transformar a saúde financeira do trabalhador. De acordo com a economista Camila Oliveira, coordenadora do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), integrante do Ecossistema Ânima, a chave está no planejamento. “O primeiro passo ao receber o 13º é mapear a situação financeira atual: listar dívidas, gastos fixos e despesas previstas. A partir disso, é possível priorizar dívidas caras, criar uma reserva e planejar os gastos de início de ano”, orienta.

A economista explica que dividir o 13º entre pagamento de dívidas, poupança e consumo consciente ajuda o trabalhador a começar o ano com mais estabilidade e tranquilidade financeira. “Ao reduzir ou zerar dívidas, a pessoa libera renda mensal e evita juros que se acumulam. Já a reserva garante segurança para emergências e evita a necessidade de recorrer ao crédito. E quando o consumo é planejado, reduzimos compras impulsivas e mantemos o orçamento sob controle”, afirma.

Entre os erros mais comuns cometidos pelos consumidores nesse período, Camila destaca o uso do 13º como se fosse um aumento de salário. “Muita gente gasta tudo em compras e festas, ignora dívidas com juros altos e se esquece das despesas de janeiro, como IPVA, IPTU e material escolar. Outro erro é fazer parcelamentos longos que comprometem os meses seguintes”, alerta.
Para evitar armadilhas, a recomendação é simples: criar um plano antes do dinheiro cair na conta e determinar porcentagens claras para cada objetivo. Uma divisão possível é destinar 50% para dívidas, 30% para reserva e 20% para consumo.
Para famílias com gastos elevados, o 13º salário também pode ser um aliado de um planejamento anual mais sólido. Em vez de ser apenas um alívio momentâneo, o benefício pode integrar um plano financeiro, destinado a despesas imprevisíveis e metas familiares. Incluir o 13º no planejamento do ano inteiro, criar um fundo para contas anuais, aproveitar descontos por pagamentos antecipados e construir uma reserva familiar são estratégias de segurança financeira e não apenas um “respiro” no fim do ano.

Com organização antecipada, o 13º salário deixa de ser apenas uma renda extra e passa a ser um instrumento poderoso para quem busca equilíbrio financeiro e uma virada de ano mais tranquila. As orientações da FPB reforçam a importância da educação financeira como parte da rotina e da construção de hábitos que garantam mais estabilidade às famílias.

Para apoiar empreendedores e microempresas na organização contábil e regularização fiscal, o NAF da FPB oferece atendimento gratuito com foco em orientação financeira e cumprimento de obrigações tributárias. O projeto, desenvolvido em parceria com a Receita Federal, promove consultorias e capacitações práticas, auxiliando quem está começando a compreender melhor os desafios da gestão e a manter a empresa em conformidade.

Entre os serviços disponibilizados estão:
* Regularização do MEI;
* Envio de declarações em atraso;
* Verificação de pendências junto à Receita Federal;
* Solicitação de parcelamento de débitos (MEI);
* Emissão de DAS;
* Regularização de CPF;
* Agendamento de atendimento na Receita Federal.

Fonte: Assessoria