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Foto: Divulgação

Transformações no mundo do trabalho exigem novas competências e atualização constante

Empresas aceleram digitalização e especialistas apontam caminhos para lidar com o novo cenário

5 de dezembro de 2025

O mundo do trabalho passa por mudanças rápidas que afetam tanto o perfil dos profissionais quanto o funcionamento das empresas. A automação, a inteligência artificial e a digitalização de processos estão no centro dessa transformação. Segundo o estudo Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial, 65% dos trabalhadores acreditam que a requalificação e atualização constante são essenciais para manter a empregabilidade nos próximos anos. A busca por flexibilidade também cresce: 76% preferem organizações que oferecem modelos híbridos ou remotos.

Essas mudanças tecnológicas e comportamentais impactam diretamente a área de Negócios, que observa um mercado cada vez mais dinâmico, competitivo e exigente. Para Camila Arruda, professora de Administração, Gestão e Negócios da FPB, integrante do Ecossistema Ânima, o movimento é resultado de uma combinação de fatores. “As principais transformações do mundo do trabalho estão relacionadas ao avanço acelerado da tecnologia, à digitalização dos processos e às mudanças nas expectativas das pessoas em relação ao trabalho. A automação, a inteligência artificial e o uso crescente de dados vêm modificando funções e criando novas formas de trabalho”, afirma.

As novas relações profissionais, como trabalho híbrido e a maior presença de freelancers e prestadores de serviço, também estão levando as empresas a repensarem sua estrutura interna, rotinas e até sua cultura. O estudo do WEF aponta que cerca de 39% das habilidades atuais devem ser transformadas ou substituídas até 2030, enquanto cresce a demanda por perfis analíticos, flexíveis e habituados ao uso de ferramentas digitais. Além disso, temas como diversidade, inclusão e sustentabilidade ganham espaço na agenda das organizações.

Nesse contexto, como empresas gerenciam equipes e definem suas estratégias de atuação também muda. Para Camila Arruda, é preciso acompanhar esse movimento de forma planejada. “Essas novas relações profissionais exigem que as empresas repensem sua estrutura, seus processos e até sua cultura. O modelo híbrido e a flexibilização ampliam a autonomia das equipes, ao mesmo tempo, em que demandam mais clareza na comunicação, metas bem definidas e ferramentas digitais eficientes”, explica.

Ao mesmo tempo, competências que combinam habilidades humanas e digitais se tornam decisivas para quem atua ou deseja atuar na área de Negócios. A professora destaca características que já aparecem entre as mais valorizadas pelo mercado, como pensamento crítico, capacidade de adaptação, inteligência emocional e domínio de tecnologias aplicadas ao dia a dia das empresas.

 

Para as empresas, o desafio envolve mais do que incorporar tecnologia: exige revisar práticas, modernizar processos e fortalecer a liderança. Camila reforça que esse movimento deve ser amplo. “A adaptação exige um movimento integrado. As empresas precisam repensar sua cultura para torná-la mais aberta à inovação, à autonomia e à colaboração. Em termos de processos, é necessário simplificar, digitalizar e criar fluxos mais ágeis e orientados a resultados. E, sem dúvida, a liderança precisa evoluir”, acrescenta.

Com esse cenário, cursos na área de Negócios ganham ainda mais importância. A FPB oferece graduações como Gestão Comercial, Gestão Pública, Marketing Digital, Administração e Ciências Contábeis, além de MBAs em Governança Pública, Negócios Internacionais e outras áreas voltadas à gestão e inovação.

As transformações do mundo do trabalho não representam apenas desafios, mas oportunidades para quem acompanha a inovação e investe em aprendizado contínuo. A combinação entre tecnologia, formação qualificada e competências humanas será determinante para construir relações profissionais mais produtivas e sustentáveis nos próximos anos.

Fonte: Assessoria