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Foto: Divulgação

Afya lança pós-graduação em Medicina de Emergência para suprir déficit de especialistas na área

Pós-graduação em Medicina de Emergência capacita médicos para responder com rapidez e técnica aos desafios do pronto atendimento

17 de novembro de 2025

A Medicina de Emergência tem se consolidado como uma das áreas mais estratégicas da saúde no Brasil. Em um cenário de sobrecarga dos serviços de urgência, falta de especialistas e crescimento dos atendimentos críticos, formar profissionais preparados para agir com rapidez e precisão pode ser a diferença entre a vida e a morte. Pensando nisso, a Afya Educação Médica, que integram o maior ecossistema de educação e soluções para a prática médica do Brasil, lança sua pós-graduação em Medicina de Emergência, voltada para médicos que desejam atuar ou que já atuam na linha de frente do cuidado emergencial.

A especialização, com duração de 12 meses e carga horária de 366 horas, combina teoria e prática em um formato híbrido que inclui aulas on-line e atividades presenciais em ambientes simulados. A grade abrange desde os fundamentos da urgência e emergência até temas como reanimação cardiopulmonar, suporte ventilatório, emergências cardiológicas, neurológicas e traumáticas, além da organização dos serviços hospitalares.

Embora o número de médicos no Brasil tenha crescido cerca de 23,6% entre 2019 e 2023, ultrapassando meio milhão de profissionais, ainda há déficit de especialistas em urgência e emergência. Muitos médicos recém-formados seguem para outras áreas e deixam lacunas importantes no atendimento crítico, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS), que registrou em 2024 mais de 227 mil internações por sinistros terrestres, o que equivale a uma vítima de acidente de trânsito atendida em emergência a cada dois minutos.

Na Paraíba, os desafios são ainda mais evidentes. Com uma população superior a 4 milhões de habitantes e uma densidade de apenas 1,85 médicos por mil habitantes, o estado enfrenta escassez de profissionais com formação específica em emergência. Apesar dos avanços na adoção de protocolos internacionais como ATLS e ACLS, ainda é comum encontrar médicos atuando na linha de frente sem especialização formal.

Para o professor e especialista em Medicina de Emergência da Afya Educação Médica, Luis Renato Custel, a formação adequada é o que garante a segurança do paciente e a eficiência do atendimento. “A atuação em situações críticas exige raciocínio rápido, técnica e preparo. O médico emergencista treinado reconhece precocemente quadros graves, otimiza condutas baseadas em evidências e melhora o fluxo hospitalar, resultando em um cuidado mais humanizado e resolutivo”, destaca.

O curso, que já está com inscrições abertas, oferece material de apoio, corpo docente experiente e metodologia centrada na prática médica real. As inscrições podem ser feitas no site educacaomedica.afya.com.br

Fonte: Vivass Comunicação