Sebrae e CNI realizam a Jornada Nacional de Inovação da Indústria 2025 em Campina Grande
Evento ocorre durante toda a terça (21), reunindo participantes dos Hubs da Paraíba
22 de outubro de 2025
Debater estratégias voltadas à Transição Ecológica e Digital, promovendo conexões e oportunidades para fortalecer o ecossistema de inovação regional é o objetivo da Jornada Nacional de Inovação da Indústria 2025. O evento, realizado nesta terça-feira (21) no Senai da Prata, em Campina Grande, foi promovido pela Confederação Nacional da Indústria e Sebrae.
O coordenador de inovação territorial Sebrae Nacional, Marcus Vinícius, falou sobre a imagem que Campina Grande mantém de um centro de formação acadêmica tão potente como o da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que é uma instituição pública de ensino superior reconhecida como uma das melhores da América Latina.
“Eu estive aqui há dois anos fazendo uma visita durante o Neon, um evento de inovação, e me encantei por Campina Grande. Essa cidade mostra todo o potencial que carrega na inovação. Ontem à noite, no grupo da CNI, eu recebi o print do diretor de inovação, Jefferson, que é considerado um gênio no mundo da engenharia, e ele falou que essa cidade está no mesmo nível de uma Unicamp de São Paulo. Olha o potencial que existe nessa cidade! Os ativos que existem, a inteligência que brota com a força da universidade, da indústria e dos empreendedores. Vamos aproveitar hoje para explorar esse universo”, falou Marcus Vinícius.
A Jornada da Inovação em Campina Grande ocorre durante todo o dia e reúne lideranças, autoridades e empreendedores de todo o estado para debater estratégias voltadas à Transição Ecológica e Digital. Para o superintendente do Sebrae/PB, Luiz Alberto Amorim, a inovação é um tema do presente e do futuro. “O Sebrae tem atuado de forma estratégica para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a competitividade das empresas por meio da inovação. O debate sobre o futuro está no presente, e inovação se faz assim. Eu tenho que ter um futuro limpo e um futuro largo. Para isso, criamos mais essa jornada”, disse.
O gerente da agência regional do Sebrae/PB em Campina Grande, João Alberto Miranda, também participou da abertura do evento, destacando os Ecossistemas de Inovação, que atualmente estão divididos em hubs do litoral ao sertão. A analista técnica da mesma agência, Ivana Sena, ressaltou que a Jornada representa uma oportunidade valiosa de conexão com o setor industrial, fortalecendo os ecossistemas de inovação e estimulando novas parcerias em benefício do desenvolvimento regional.
O palestrante Marcos Barros falou no primeiro painel que a Jornada é um encontro para se entender como está acontecendo a inovação na cidade. “A gente começou a entender que nada melhor do que saber como a Paraíba está inovando. Nós temos instituições que promovem a inovação, nós criamos uma Rota da Inovação e temos também um ambiente propício às pesquisas, com universidades das melhores do Brasil. Vamos saber o que está funcionando, o que falta e o que é primoroso para o crescimento deste setor”, falou.
Painel
A primeira apresentação no evento foi o Painel Transição Ecológica, que abordou a criação das energias éolica e solar, bastante inseridas na Paraíba, principalmente no sertão. Outro ponto debatido foi a sugestão da criação de um setor de inovação dentro das instituições que apoiam o tema na cidade para atender aos empresários. Anunciaram ainda que estão em planejamento editais de financiamento, um deles do BNDES voltado para as pequenas empresas.
A artesã e microempreendedora Elizandra Sarana, moradora de Sumé, no cariri da Paraíba, disse que sente a necessidade de trazer recursos naturais biológicos para seu artesanato, para que ela possa reduzir o impacto relevante no meio ambiente.
“Quero trabalhar com biotintas. Hoje, eu estou num ecossistema local de inovação que está sendo criado em Monteiro, e já me vejo em mais ações e adquirindo mais conhecimentos. Isso é essencial! Na universidade, no curso que fiz de Gestão, aprendi a me inspirar e estar em muitos lugares. Eu já gerenciei algumas empresas, mas eu vi no empreendedorismo um escape, onde eu posso fazer o que gosto e ganhar uma renda”, concluiu
