Vendas no varejo paraibano variam 1,9% em agosto, a 3ª maior alta do país
O estado também ficou nas melhoras colocações em relação aos demais indicadores do varejo
16 de outubro de 2025
O volume de vendas do comércio varejista na Paraíba variou 1,9% em agosto, frente a julho de 2025, na série com ajuste sazonal, interrompendo três resultados negativos seguidos. Esse resultado foi bem superior à média do Brasil (0,2%), sendo a terceira maior alta entre todos os estados, ficando abaixo apenas do Grande do Norte (2,6%) e Maranhão (2,5%). As informações fazem parte dos resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quarta-feira (15), pelo IBGE.
Em relação a agosto de 2024, houve crescimento de 4% no varejo paraibano, bem acima da média nacional (0,4%) e o 3ª maior variação do país, ficando abaixo apenas do Rio Grande do Norte (7,3%) e Maranhão (4,3%).
No resultado acumulado no ano, em relação ao mesmo período de 2024, o comércio varejista estadual apresentou variação de 5,5% no volume de vendas, também apresentando resultado bem melhor do que o verificado no cenário nacional (1,6%), bem como a 3ª maior taxa dentre as Unidades da Federação, ficando atrás apenas do Amapá (7,1%) e Santa Catarina (6%).
Já no acumulado de 12 meses, frente ao período anterior de 12 meses, a Paraíba apresentou crescimento de 7,5% no volume de vendas do varejo, resultado também bem melhor do que o obtido na média brasileira (2,2%). Além disso, foi a 2ª maior alta do país, menor apenas que a verificada no Amapá (8,3%).
Varejo ampliado estadual tem estabilidade entre julho e agosto, mas fica entre as maiores altas nos demais indicadores
O comércio varejista ampliado da Paraíba, em agosto de 2025, frente ao mês anterior, foi o único estado a registrar estabilidade (0%) no volume de vendas. No quadro nacional, teve resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Goiás (4,8%), Maranhão (2,3%), Rio Grande do Norte e Roraima (ambos com 2,2% cada). Pelo lado negativo, estão 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (-4,8%), Rondônia (-2,9%) e Amazonas (-2,5%). Na média do Brasil, a variação foi de 0,9%. O setor engloba as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.
Na comparação entre agosto de 2024 com agosto do ano passado, a variação no volume de vendas brasileiro foi de -2,1%, com resultados negativos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (-5,3%), São Paulo (-4,3%) e Minas Gerais (-3,8%). Do lado positivo, são 11 resultados regionais, com destaque para Mato Grosso (6,1%), Acre (3,2%), Rio Grande do Norte e Maranhão (ambos com 2,9% cada), bem como a Paraíba (2,3%).
Já no acumulado no ano (janeiro a agosto), em relação ao mesmo período de 2024, o setor paraibano teve alta de 5,1% no volume de vendas, a 2ª maior alta dentre as Unidades da Federação, enquanto a média do Brasil tinha variação de -0,4%.
