
Expansão internacional é meta de 21% dos varejistas brasileiros, de acordo com pesquisa da Adyen
Estados Unidos, Argentina, Chile e Portugal são os destinos mais visados
12 de setembro de 2025
O Relatório do Varejo 2025 revela que a expansão internacional será uma das estratégias para o crescimento de receita dos varejistas brasileiros no próximo ano. A pesquisa, desenvolvida pela Adyen, principal provedora de tecnologia de pagamentos para grandes empresas do país, contou com a participação de mais de 14 mil comerciantes em 28 países, sendo 500 deles do Brasil. O estudo mostra que uma em cada cinco (21%) empresas nacionais planeja expandir suas operações para novos mercados em 2025. Entre os destinos mais apontados estão os Estados Unidos (41%), Argentina (37%), Chile (30%) e Portugal (29%).
No Relatório do Varejo do ano anterior, Estados Unidos (48%) e Argentina (37%) também lideravam como destinos mais visados para esse movimento, seguidos por Portugal (29%) e Canadá (18%) – país que deixou de estar no foco principal dos varejistas, dando lugar ao Chile, que recentemente assinou um novo acordo de livre comércio com o Mercosul. A medida beneficia políticas tarifárias e representa uma oportunidade para empresas brasileiras que buscam expansão, sobretudo entre os setores de cosméticos, têxtil e commodities.
Os Estados Unidos atraem especialmente empresas dos segmentos de eletrônicos (58%) e de roupas e acessórios (39%). No setor de luxo, a Argentina e o Chile se destacam como mercados estratégicos, com 46% e 35% dos varejistas, respectivamente, indicando esses países como prioridade para a expansão. Entre os varejistas de cosméticos, a Argentina lidera os planos de expansão com 42% das menções, seguida pelo Chile e pelos Estados Unidos, ambos com 33%.
“As empresas brasileiras têm um perfil inovador e dinâmico para se adaptar a diferentes cenários. É natural que, além de explorar o mercado local, essas empresas alavanquem suas oportunidades transfronteiriças. Os mercados europeu e norte-americano atraem os varejistas por sua solidez, maturidade e taxas de câmbio, que ampliam margens, enquanto a proximidade cultural com países vizinhos facilita a expansão pela América do Sul”, afirma Renato Migliacci, Vice Presidente de Vendas da Adyen Brasil. “Para que essa internacionalização ocorra de forma fluida e eficaz, é fundamental contar com tecnologias robustas, escaláveis e integradas, capazes de sustentar operações de estoques, logística e pagamentos em múltiplos mercados”, complementa.