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Foto: Freepik

Atividade econômica acima da média nacional coloca Nordeste como melhor região do Brasil para investir

Presidente do Banco do Nordeste projeta crescimento de 3% em 2025 durante Fórum da Revista Exame; crédito produtivo e Novo PAC impulsionam desenvolvimento

21 de agosto de 2025

O panorama econômico brasileiro com menor taxa de desemprego da série histórica, PIB crescendo acima das previsões mais otimistas e inflação controlada tem se apresentado de maneira ainda mais positiva na Região Nordeste. Para o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, todos os indicadores apontam que em 2025, o volume de negócios na região permanecerá em expansão. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (20), em São Paulo, durante o Fórum Cenários para o Brasil e o Nordeste, promovido pela Revista Exame.

“O Nordeste vem recebendo muitos recursos por meio do Novo PAC, com 42% dos investimentos, e estamos, ano após ano, ampliando a oferta de crédito produtivo, sob a liderança do presidente Lula. O desemprego caiu a níveis muito baixos, o Brasil saiu do mapa da fome e a atividade econômica está elevada. Tudo isso nos indica que o Nordeste deve crescer cerca de 3% em 2025, mantendo sua trajetória ascendente, superior à média nacional, sendo atualmente uma região com muitas oportunidades de negócios sustentáveis”, afirma Câmara.

O evento, que discutiu oportunidades e desafios para a economia do Nordeste, reuniu empresários, especialistas e representantes do setor público. O primeiro painel, “Os cenários para o Brasil e o Nordeste”, contou com a participação do presidente do BNB, Paulo Câmara, do vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, que abordou ações de gestão que estão promovendo o crescimento da economia paraibana, e do diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Aristides Neto, que apresentou estudos e dados macroeconômicos e sociais da região.

Paulo Câmara também destacou que esse crescimento do Nordeste se deve à resposta dos estados às políticas públicas do Governo Federal e ao crédito ofertado nos últimos anos para diversas áreas, como agricultura, infraestrutura, indústria e empreendedorismo. “Em termos de oferta de recursos, o BNB aplicou, em 2024, o valor de R$ 61,3 bilhões. No biênio 2023-2024, a média anual chegou perto de R$ 60 bilhões, valor 41% superior à média anual do período de 2019 a 2022″, cita.

O seminário também abordou sustentabilidade no painel “Energias renováveis: O Nordeste na vanguarda da transição energética”, com a participação do diretor da ABEEólica, Francisco Silva, da assessora do Ministério da Fazenda e presidente do Conselho de Administração do BNB, Sávia Gavazza, e do diretor do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), Luiz Alberto Esteves.

O superintendente de Agronegócio e Microfinança Rural do BNB, Luiz Sérgio Farias, o economista sênior da Datagro Markets, Bruno de Freitas, a gerente de Planejamento e Negócios do Porto do Itaqui, Luciana Kuzolitz, e o chefe da Embrapa Maranhão, Marco Aurélio Bomfim, participaram da discussão “O lado agro do Nordeste – E seu papel na economia”, setor que tem contribuído substancialmente para o crescimento da região nos últimos anos.

Um dos destaques do painel sobre agronegócio foi a meta do Banco do Nordeste de aplicar R$ 21,9 bilhões em crédito rural em 12 meses, durante o atual Plano Safra, que segue até junho de 2026. Atualmente, o banco possui um ativo rural da ordem de R$ 51,2 bilhões, sendo R$ 31 bilhões na agricultura empresarial e R$ 20,2 bilhões na agricultura familiar. Os números destacam a atuação do BNB no financiamento do agronegócio regional, respondendo por 48% do crédito rural contratado em sua área de atuação.

Fonte: BNB