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Foto: Divulgação

Ambientes ganham vida e autenticidade com a presença de obras de arte

Com acervo de arte paraibana, Espaço Arte Brasil colabora com arquitetos e clientes na criação de espaços mais expressivos, afetivos e culturalmente conectados

6 de agosto de 2025

Muito além de adornar paredes ou preencher vazios estéticos, a arte tem assumido um papel cada vez mais estrutural nos projetos de arquitetura e interiores contemporâneos. Em um movimento que ultrapassa o puramente decorativo, as obras de arte vêm sendo incorporadas de forma orgânica aos espaços como instrumentos de expressão, afeto e identidade.

A intersecção entre arte e arquitetura tem ganhado força especialmente em projetos que buscam despertar sensações, estabelecer vínculos com quem habita ou circula pelos espaços e agregar valor cultural e emocional aos ambientes. Para o arquiteto Maurício Montenegro, gerente de Arquitetura do Setai Grupo GP, referência em elegância no mercado imobiliário nordestino, a arte atua como um catalisador da identidade ao evocar significados que conectam forma e sensibilidade. “Ela confere personalidade, narrativa e profundidade aos projetos, contribuindo para que os espaços deixem de ser estáticos e se tornem experiências dinâmicas e memoráveis”, explica Maurício.

Esse impacto sensível se reflete também na dimensão afetiva da arquitetura. Ao introduzir elementos que ressoam com a experiência humana universal, com beleza, emoção, história e criatividade, a arte humaniza o espaço e cria vínculos de pertencimento. Para Maurício, esse processo precisa nascer junto ao projeto, como parte da concepção arquitetônica. “Não se trata apenas de posicionar uma obra em um canto estratégico, mas de compreender a arte como componente essencial do espaço. Isso significa considerar sua relação com a volumetria, os materiais, a iluminação e a atmosfera do ambiente”, ressalta o gerente.

Na prática, essa harmonia exige uma leitura sensível do entorno e de quem o ocupa. Segundo ele, escala e proporção, por exemplo, são aspectos decisivos para que a obra dialogue de maneira equilibrada com o espaço. A iluminação, por sua vez, deve valorizar texturas, cores e volumes. Outros fatores como segurança, conservação e até o estilo de vida dos usuários são igualmente importantes.

De fato, Maurício observa uma crescente valorização da arte em todos os tipos de ambiente. “No contexto residencial, há uma busca maior por autenticidade e bem-estar, o que impulsiona o interesse por obras originais como formas de expressão pessoal e construção de refúgios íntimos. Já em espaços coletivos, como hotéis, escritórios e áreas comerciais, a arte assume um papel estratégico, contribuindo para o branding e a diferenciação de marca’, detalha.

Conexão cultural

A tendência que conecta arte e arquitetura se evidencia em iniciativas como o Espaço Arte Brasil, de João Pessoa, que há quase 3 anos promove o diálogo entre artistas paraibanos e projetos arquitetônicos. A loja, localizada no Liv Mall, amplia o repertório emocional dos ambientes com um acervo de artistas renomados e novos talentos. No local, obras de nomes como Miguel dos Santos, Francisco Brennand, Clóvis Junior, Flávio Tavares, Heloísa Maia, Abelardo da Hora, Chico Ferreira, Fred Svendsen e Pedro Delgado dividem espaços com artistas populares, como Jonas Nogueira, Nene Cavalcanti, Mestre Cida, Mestre Neguinha, Bento de Sumé, Sérgio Teófilo, Ademilson Eudócio, entre outros. Do funcional ao decorativo, o Espaço Arte Brasil tem colaborado com arquitetos, artistas e clientes a descobrirem que a arte pode ser acessível e conectada. “Temos a certeza de que estamos apontando caminhos, gerando oportunidades e levando arte para os lares paraibanos. Nossa visão é fortalecer a cena artística local e continuar inspirando a todos ao transformar empreendimentos, lares e escritórios”, afirma o jornalista e RP Fábio Bernardo, sócio e curador do espaço.

 

Fonte: Vivass Comunicação