
Projeto Cultura Transforma valoriza artistas paraibanos e leva tradição nordestina para a escola
GGE grava em João Pessoa quadro que une tradição, educação e cultura
1 de agosto de 2025
João Pessoa tem sido cenário de uma produção que vai muito além das câmeras. Nos bastidores do novo programa da TV Cabo Branco, “Minha Paraíba”, que estreia em agosto com exibição aos sábados, uma equipe apaixonada pela cultura nordestina tem se dedicado a registrar não apenas rostos e vozes, mas histórias que formam a identidade de um povo. O programa contará com oito episódios dedicados a reconhecer talentos da cena cultural paraibana, em uma série de homenagens promovidas pelo projeto GGE Cultural.
Entre os envolvidos, dois nomes ajudam a traçar a ponte entre passado, presente e futuro: José Folhadela Neto, sócio-fundador e diretor cultural do Colégio GGE, e João Suassuna, curador cultural da instituição e neto do imortal Ariano Suassuna. Eles estiveram em João Pessoa para as gravações do quadro “Cultura Transforma”, uma das iniciativas do projeto GGE Cultural.
A proposta é poderosa: levar para dentro das escolas as histórias de artistas locais que moldam, com suas mãos, vozes e ideias, a cultura nordestina. Enquanto o público acompanha as homenagens pela TV, os estudantes mergulham no universo desses criadores em atividades pedagógicas, vivências e decorações temáticas nas unidades escolares.
“Enquanto a sociedade estiver assistindo às homenagens na TV, os alunos estarão estudando sobre esses artistas em suas cidades. As unidades estarão decoradas, criando uma verdadeira imersão na nossa cultura”, explica João Suassuna, que também divide a apresentação do quadro com Beatriz Freire.
Para José Folhadela, o impacto vai além da sala de aula. “Queremos que eles construam uma nova forma de se conectar com o mundo por meio das nossas raízes e compreendam o valor disso para suas vidas. A cultura nos ancora”, afirma.
E se a ideia é transformar, a participação da atriz e educadora Zezita Matos é um presente para essa jornada. Com décadas dedicadas ao teatro e a formação de gerações, ela traz no olhar a força da tradição e nas palavras, a lucidez de quem acredita que cultura e educação não podem andar separadas.
“A educação precisa da arte para sensibilizar, e a arte precisa da educação para permanecer viva. As duas não podem andar separadas. Quando um projeto como esse une as duas coisas ele realmente transforma. Participar do Cultura Transforma é como voltar às minhas raízes, é sentir que minha história continua viva nas novas gerações. Isso me emociona profundamente”, contou Zezita, durante as gravações.
O “Cultura Transforma” segue com uma agenda contínua nas escolas da rede GGE e promete levar mais do que conhecimento: leva inspiração. Em tempos de pressa e algoritmos, é um convite para olhar para dentro, para as raízes, para o que somos.
Fonte: Assessoria