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Foto: Divulgação

Estrategista elenca investimentos que vão “brilhar” com juros em 15% ao ano

Renda fixa se mantém no destaque das indicações do mercado

31 de julho de 2025

Como esperado, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juros em 15% ao ano, patamar que deve permanecer até o início de 2025, quando deve-se iniciar um ciclo de corte da Selic, de acordo com o Departamento Econômico do Santander. Com esta decisão, o que fazer com os investimentos?

Segundo o estrategista de investimentos do Santander Arley Matos da Silva Junior, por um lado, é importante considerar o cenário macroeconômico, em que há incertezas sobre a política fiscal e a escalada das tarifas americanas na compra de produtos brasileiros, anunciadas pelo governo de Donald Trump. Por outro, ele destaca que as condições domésticas estão atrativas para os investimentos.

“A inflação corrente tem vindo com sinais positivos, inclusive com reduções observadas no Boletim Focus. Além disso, as projeções atuais apontam para uma inflação próxima de 5% para 2025 e perto de 4,5% para 2026. Com isso, as projeções da Selic devem seguir em 15% até o final desse ano e, no próximo, alcançaria os 13%”, explica o estrategista.

De acordo com Silva Junior, a renda fixa segue à frente como destaque nas indicações, mas, dentro da classe, há oportunidades para o investidor construir e manter a diversificação do portfólio.

“Na composição do portfólio, além da necessária parcela investida em produtos atrelados ao CDI, os títulos pré-fixados e os atrelados à inflação, inclusive, com opções isentas de Imposto de Renda, devem complementar a estratégia de alocação”, alerta o especialista. Ele ainda completa pontuando que o contexto global, de maior cautela, tem feito com que a taxa de juros desses investimentos permaneça em patamares elevados.

Planejamento financeiro

Com um cenário macroeconômico desafiador para os investimentos, o planejamento das finanças surge como um elemento fundamental, seja para ter um controle financeiro ou construir planos para o futuro, mas também para não perder oportunidades de rendimentos. De acordo com o Silva Júnior, o investidor deve separar os recursos em três reservas.

“A primeira é a reserva de emergência, para cobrir eventuais gastos do dia a dia, investindo em produtos de baixo risco e alta liquidez, como o oferecido pelo Minhas Reservas, no Santander”, sugere o estrategista. Segundo ele, o próximo passo, deveria ser o planejamento da Reserva de Longo Prazo, com os planos de previdência, visto que oferecem diferentes benefícios que podem ajudar nesse planejamento e, por fim, Reserva de Projetos, com o objetivo de rentabilizar a carteira, estruturando combinações de produtos de acordo com o perfil de cada investidor.

Fonte: Assessoria