logo paraiba total
logo paraiba total
humanização
Foto: Adobe Imagens

Marcas com rosto: como a humanização gera resultados reais nas redes e nas empresas

Empatia, escuta e presença: empresas que investem na humanização fortalecem o branding.

17 de junho de 2025

Em tempos de consumidores atentos e colaboradores exigentes, humanizar a marca não é mais diferencial: é necessidade estratégica. Empresas que criam conexões reais, com base em empatia e transparência, colhem os frutos da fidelização, da reputação e da relevância nas redes sociais e dentro das organizações. “A humanização é uma estratégia de comunicação, na verdade, empresarial, que busca compatibilizar a própria organização a uma pessoa a fim de estabelecer uma comunicação empática, saudável e eficaz com os seus públicos”, afirma Alfredo Albuquerque, Relações Públicas especializado em humanização de marca e comunicação integrada.

Humanizar marca é uma estratégia de comunicação que gera valor: de acordo com pesquisas recentes, 86% dos consumidores preferem marcas autênticas e transparentes (Stackla, 2021); 70% desejam interação mais humana nas redes sociais (Sprout Social Index, 2023); 61% valorizam atendimento personalizado; 57% afirmam que a humanização aumenta a lealdade à marca. A PwC Global, em 2022, realizou uma pesquisa e constatou que a Marcas percebidas como humanas têm até 23% mais valor de mercado (PwC Global, 2022).

Mais do que produtos e serviços, a relação com a marca cria relacionamentos. “Para os públicos, uma marca que conversa diretamente com a sua narrativa faça parte da sua vida dos usuários, ocupando um local especial, adquirindo prioridade na compra, além de transformar os seus usuários em verdadeiros embaixadores”, destaca. O Relações-Públicas cita alguns casos que materializam algumas estratégias de humanização de marca: o caso da Dove – A campanha Real Beauty, com mulheres reais e sem retoques, gerou 30% mais engajamento do que ações anteriores da marca.

Contudo, há alguns cuidados que as marcas que querem adotar a humanização de marca devem adotar. Alfredo analisa algumas ações que podem surtir o efeito contrário ao objetivo desejado. Ele afirma que “Não é somente rede social. Não adianta colocar o rosto nas redes sociais e não trabalhar no offline para que a conexão aconteça. É um risco enorme e pode surtir o efeito contrário ao desejado.” Outra atitude que pode ser utilizada pelas marcas é a atração de um público específico para fins de venda dos seus bens por meio de um discurso e narrativa de inclusão sem a devida abertura e desenvolvimento de política para ele. O Tokenismo, termo vindo do inglês que significa o uso de algo ou alguém como token – credencial – para ter ganho e acesso a um grupo. Alfredo afirma: “no mês de junho, muitos empresários utilizam do discurso gay friendly para vender seus produtos para a comunidade LGBTQIAPN+ sem promover alguma ação que envolva e contribua na melhoria da classe”.

Algumas dicas importantes para quem quer adotar estratégias para uma marca mais humana: personificação real, mostrar rostos, histórias e bastidores verdadeiros; escuta ativa, ouvir o público e responder com empatia e agilidade; cultura interna sólida, garantir que o discurso nas redes corresponda às práticas no ambiente organizacional.

Por fim, o gestor de relações públicas conclui: “a humanização não é apenas tendência estética ou publicitária: é uma ferramenta poderosa de gestão, reputação e performance. Em um mundo que valoriza o humano acima do institucional, ela diferencia as marcas que apenas existem daquelas que verdadeiramente pertencem à vida das pessoas” finaliza.

Fonte: Assessoria