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caminhos da inovação
Foto: Sebrae-PB

Campina Grande inaugura Rota Caminhos da Inovação para fortalecer ecossistema tecnológico

O Sebrae/PB desenvolveu a rota com um ecossistema formatado em parceria com o Parque Tecnológico

13 de junho de 2025

O Ecossistema de Inovação de Campina Grande (E.Inov CG) está em movimento, conectando ideias, pessoas e instituições. Na quarta (11) e quinta-feira (12), houve uma reunião estratégica na agência do Sebrae/PB e uma visita inicial à Rota Caminhos da Inovação. O Sebrae/PB desenvolve esses trabalhos com E.Inov CG, formatado em parceria com o Parque Tecnológico (PaqTcPB), outras instituições e os empreendedores locais da área.

O gerente da agência do Sebrae em Campina Grande, João Alberto Miranda, as analistas técnicas, Ivana Sena e Nilvânia Souza, além da gerente interina da Unidade de Marketing e Comunicação (UMCC), Ediene Lima estiveram presentes nos dois dias de atividades. Nesta quinta-feira, a visita à Rota Caminhos da Inovação iniciou no Parque Tecnológico com um grupo de gestores de todo o Brasil, vinculados à Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendedorismo Inovador (Anorotec).

Segundo o gerente João Alberto, os participantes do grupo conhecerão de perto iniciativas e estruturas que fazem de Campina um polo inovador em tecnologias diversas. A Rota passará pelo Núcleo de Tecnologia em Saúde (Nuttes) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Centro de Inovação e Tecnologia Telmo Araújo (Citta), Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação (Virtus), encerrando nos Museus dos 3 Pandeiros, Digital/SESI, no Açude Velho, e da Arte e Ciência (MAC), no bairro do Catolé.

“O ecossistema de Campina Grande faz parte do Sebrae, que possui um Lab aqui na cidade, onde desenvolvemos essas parcerias como esta em torno da criação da Rota Caminhos da Inovação. Atualmente, está cidade possui mais de 400 mil habitantes e tem cerca de 40 mil empresas, ou seja, 10% da população tem empresas do Simples e 90% delas são tradicionais. A gente precisa levar inovação pra esse cenário predominantemente de métodos analógicos”, convidou João Alberto.

A diretora técnica da Fundação, Nadja Oliveira, deu as boas-vindas ao grupo no Parque Tecnológico. Ela explicou que há uma rede de colaboração que está cada dia mais entrelaçada e essa rota nasceu da união com outra instituição em Campina Grande. “O Sebrae é um grande parceiro nosso, como de todos os ecossistemas do Brasil. A gente criou o ecossistema local e participamos do edital FUNEP, de consolidação de parques. Nosso projeto é um parque sustentável e inserimos a criação desta rota TEC. Teremos ainda um transporte elétrico, que diminui o consumo do carbono na rota científica”, explicou.

Já a analista técnica do Sebrae/PB, Ivana Sena, também falou sobre a rota, que surgiu devido a um traço histórico cultural de Campina Grande. “A cidade começa a trabalhar a inovação desde quando cultivava e importava o algodão, na década de 1920, desde quando colocaram cor no algodão na indústria têxtil. Acredito que muitos já trabalham com essa metodologia de Ecossistemas Locais de Inovação (ELI). O Sebrae é o grande moderador e incentivador desse tipo de trabalho, colaborativo, em prol da inovação”, comentou.

Ivana Sena ainda ressaltou que o ecossistema pretende ser reconhecido pela capacidade que a cidade mostra, com seus laboratórios. “O primeiro computador do Nordeste saiu de Campina Grande. Nós somos a cidade onde existe atualmente o maior número de doutores e de patentes. Estamos em 3° lugar nessa conta, mas com a Petrobras dentro da UFCG. Então, por todo esse contexto, o ecossistema levanta a bandeira do trabalho. Essa rota é o fruto que a gente apresenta a vocês, que farão parte da história”, concluiu.

Fonte: Sebrae-PB