Bares e restaurantes esperam vender mais em meio à onda de calor
Bebidas refrescantes, opções de pratos leves e ações de marketing estão entre as principais estratégias para atrair consumidores
18 de fevereiro de 2025
O Brasil enfrenta a partir dessa segunda (17) a terceira onda de calor deste ano. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as regiões sudeste, sul e centro-oeste já estão sofrendo os primeiros impactos. Com as previsões indicando alta nas temperaturas e alertando para os riscos desta nova onda de calor, bares e restaurantes se tornam um refúgio para os brasileiros que buscam se refrescar.
Dados da Abrasel apontam que, com o crescimento dessa demanda, o faturamento dos negócios de alimentação fora do lar pode aumentar em até 15%.
Nos dias mais quentes, a expectativa é de alta saída para bebidas como cervejas, drinques e opções geladas sem álcool. Alimentos mais leves também podem ser mais atrativos nesse período. As bebidas geladas são uma boa pedida para aliviar os efeitos da sensação térmica elevada e podem atrair mais clientes para os estabelecimentos.
Segundo José Eduardo Camargo, líder de Conteúdo, Inteligência e Imprensa da Abrasel, esta pode ser uma boa oportunidade para negócios do setor.
“Além de as altas temperaturas deste verão incentivarem o consumo de bebidas mais refrescantes, os fins de tarde também ficam mais propícios para o encontro e a troca de ideias. E isso tudo se traduz em mais movimento nos bares e restaurantes, o que vem em boa hora, pois temos trabalhado com margens cada vez mais apertadas ou mesmo no vermelho”, afirma.
Para impulsionar ainda mais as vendas, estabelecimentos podem criar promoções e outras ações que fomentem o consumo durante esse período mais quente, sobretudo nos estados mais afetados.
Diego Menezes, sócio proprietário do Booze Bar, com unidades em Ipanema e na Lapa, na capital do Rio de Janeiro, conta que tomou uma medida nesse sentido: “Criamos um happy hour e ações de marketing que brincam com esse calor e a ideia de se refrescar”.
“As pessoas preferem ficar na rua a ficar no calor de casa. A expectativa é aumentar o faturamento na casa dos 30%”, revela.
