Academia Paraibana de Direito empossa seus membros e deve lançar livro em 2025
Evento solene marcou início oficial das atividades da instituição, com foco na difusão do conhecimento jurídico e inclusão social
9 de dezembro de 2024
A Academia Paraibana de Direito (APD) já tem 15 membros fundadores empossados em suas respectivas cadeiras. A solenidade coletiva aconteceu na noite da última sexta-feira, no auditório da faculdade Uniesp, onde os membros renovaram o compromisso de produzir conhecimento para tornar as ciências jurídicas mais acessíveis na sociedade. Os projetos para 2025 incluem a publicação de um livro.
A posse da APD contou com a entrega do fardão, além do diploma de sócio efetivo acadêmico e a comenda “ad immortalitatem”. Na solenidade, o presidente da OAB-PB Harrison Targino se emocionou ao receber o diploma de honra ao mérito. A homenagem foi pelos relevantes serviços prestados na difusão da cultura jurídica.
Além de juristas e familiares dos acadêmicos, estavam presentes à solenidade os Presidentes da Academia Paraibana de Ciências Econômicas Francisco Nunes, da Academia de Letras Jurídicas Eitel Santiago; da Academia Paraibana de Ciências Contábeis Luciana Falcão, da Academia de Letras Jurídicas Norteriograndense Adalberto Targino, além de diversos confrades das referidas academias.
O Presidente da APD, Boisbaudran Imperiano, destacou que o momento concretizou um sonho, dando corpo a Academia. “Esse trabalho vem sendo gestado há muitos anos e finalmente ganhou vida e segue na concretizando seus objetivos”, afirmou.
O vice-presidente da APD, Josinaldo Malaquias, lembrou a missão que a instituição passa a ter em tornar o Direito mais acessível. “Que ele venha a socorrer a todos os carentes da justiça, carentes sobretudo da justiça social. E a Academia é esse espaço de reflexão de estudo e de denúncia”.
Ocupando a cadeira que tem como patrono José Nicodemos, o professor de Direito e delegado da Polícia Federal Derly Brasileiro tem certeza que a APD chega para fazer diferença. “Viemos para fazer história, para ficar e para expandir o nosso conhecimento e, acima de tudo, a nossa experiência”.
O acadêmico Wender Ribeiro Soares lembrou que é preciso tirar o Direito da condição de inalcançável para a sociedade. “O principal objetivo de nossa academia é disseminar o Direito, torná-lo acessível por meio de palestras mini cursos, publicações e etc”
“A Academia só terá a contribuir com a produção de doutrinas individuais e coletivas e de forma interdisciplinar”, garantiu a acadêmica Glória Virgínio, lembrando a função social também da APD que é de fazer a interação com a sociedade na promoção de eventos que disseminem a cultura jurídica.
A acadêmica Liliane Targino explicou que a posse marca um momento de alegria e vontade de expansão dos conhecimentos. “Estamos com muita vontade de disseminar aos estudantes, à população, ao povo em geral um sentido de uma Academia, o verdadeiro sentido do Direito. Pretendemos de todas as formas levar para o cidadão a importância da Academia”.
Projetos para 2025
A publicação de um livro em 2025 está entre os novos projetos da APD. “Já temos artigos prontos da maioria dos acadêmicos no sentido de abordar temáticas do Direito que permeiam a sociedade e difundir esse conhecimento”, explica Boisbaudran Imperiano.
A APD também planeja uma sessão especial para homenagear os patronos de todos os acadêmicos. A lista inclui paraibanos ilustres que deixaram legado como juristas, como Afonso Pereira da Silva, Tarcísio de Miranda Burity, Antônio Vital do Rêgo e Abelardo de Araújo Jurema.
Segundo Imperiano, assim como as demais Academias, a APD terá 40 cadeiras para ser ocupadas. O preenchimento vai ser gradativo através de votação feita entre os atuais membros. Dos 19 acadêmicos fundadores, 15 tomaram posse.