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Foto: Freepik

63,6% das empresas priorizam preços de concorrentes para definir os seus, diz pesquisa

Pesquisa também revela que 20,9% das companhias ajustam seus preços sob demanda

1 de outubro de 2024

Um levantamento exclusivo e inédito feito pela Aprix, empresa que desenvolve soluções de preços com Inteligência Artificial, mostra que o principal método para definição de preços nestas companhias tem sido o market-based. A abordagem, que se baseia em analisar os preços praticados pelos concorrentes diretos para ajustar os valores oferecidos pela empresa de acordo com essa referência, garantindo competitividade no mercado, é a escolha de 63,6% dos entrevistados na hora de precificar seus produtos.

Já a cost-based, que define o preço com base nos custos e margem desejada, é uma abordagem utilizada por 59,1% das empresas, enquanto a value-based, que determina o preço com base no valor percebido pelo cliente, é adotada por 30,3%.

Em relação à frequência de ajustes de preços, a pesquisa identificou que 20,9% das empresas realizam mudanças sob demanda e 19,4% de forma anual. Ajustes trimestrais são realizados por 16,4%, o que indica uma variação significativa na periodicidade das revisões de preços.

De acordo com Guilherme Baggio Zuanazzi, Fouder e CEO da Aprix, o mercado de Pricing segue crescendo e ganhando relevância dentro das grandes corporações ao longo dos anos, como já acontece frente a outros países melhores desenvolvidos. “Se olharmos para os principais desafios do mercado de Revenue Growth Management, explorar Dados e Analytics, tecnologias e pessoas de forma integrada, estas frentes passam a atuar como o cérebro, os músculos e o coração respectivamente em qualquer operação. Contar com uma solução que integre as áreas de pricing e comercial, fornecendo uma maior autonomia para área de vendas, pode ser considerado um importante ganho dentro da estratégia de negócios”, explica.

O levantamento foi realizado com 70 profissionais da área de pricing em grandes empresas, participantes do Aprix Connect, que ocorreu em São Paulo (SP) em agosto.

Como as empresas estruturam suas áreas de pricing

O relatório revelou que a área de pricing é majoritariamente subordinada à diretoria financeira (29,9%), seguida pela diretoria comercial (26,9%) e de marketing (19,4%). Esse posicionamento estratégico reflete a importância do pricing na gestão financeira e na estratégia de mercado das empresas.

A pesquisa também apontou que 73,1% das companhias possuem uma equipe dedicada ao pricing, enquanto 19,4% contam com uma única pessoa responsável. Apenas 7,5% das companhias não possuem uma estrutura definida para a gestão de preços.

Além disso, 47,8% dos entrevistados afirmaram ter acesso manual a todos os dados necessários para precificação, enquanto 25,4% utilizam sistemas automáticos para acessar essas informações. Outros 14,9% ainda dependem de que outros times forneçam os dados e 11,9% não têm acesso a todas as informações desejadas, o que indica que a área ainda enfrenta desafios de integração e acesso à informação.

Zuanazzi destaca a importância das empresas investirem na evolução e maturidade da tecnologia voltadas para área de Pricing como processo contínuo e de inovação que as companhias. “ Poder contar com uma solução que agregue know how em segmentos variados e incorpore boas práticas do mercado, certamente faz toda a diferença em empresas que buscam essa evolução da maturidade do Pricing e, a partir disso, impactos positivos nos resultados de suas operações”, concluiu.

Fonte: CNDL