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Foto: Divulgação/MIDR

Minha Casa Minha Vida ajusta tetos de renda e amplia acesso a financiamentos

Reajustes nas Faixas 1 e 2 do programa habitacional do Governo Federal impulsionam o mercado habitacional

27 de setembro de 2024

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), um dos principais impulsionadores do mercado imobiliário popular, passa por mudanças estratégicas que prometem ampliar o acesso de mais brasileiros à casa própria. Além dos recentes ajustes nos tetos de renda para as Faixas 1 e 2, o Governo Federal anunciou novas diretrizes que reforçam a inclusão e a flexibilidade no financiamento de imóveis.

 

Os limites de renda das Faixas 1 e 2, ajustados recentemente, elevam o teto de renda da Faixa 1 de R$ 2.640 para R$ 2.850, enquanto o da Faixa 2 passou de R$ 4.400 para R$ 4.700. Além disso, as famílias que se enquadram nesta faixa têm acesso a taxas de juros entre 4,75% e 7% ao ano, facilitando o financiamento habitacional. A medida visa a alinhar o programa ao cenário econômico atual, garantindo que mais famílias possam aproveitar os benefícios oferecidos, como subsídios expressivos e taxas de juros reduzidas.

 

Novas oportunidades

 

A atualização nos tetos de renda não é a única novidade no MCMV. As novas regras incluem uma reserva de R$ 42,2 bilhões para o Apoio à Produção de Habitações, que financiará tanto a construção de novos empreendimentos quanto a compra de unidades já produzidas. Essa iniciativa reforça o compromisso do governo em estimular a cadeia produtiva da construção civil e gerar mais empregos no setor.

 

Paulo Antonio Kucher, vice-presidente da Lyx Participações e Empreendimentos, ressalta a importância dessas mudanças para o mercado imobiliário. “Com o aumento dos tetos de renda e as novas reservas para financiamento de produção, o programa Minha Casa Minha Vida ganha novo fôlego, impulsionando a construção de novas habitações e viabilizando o sonho da casa própria para mais brasileiros”, analisa.

 

Além disso, a Faixa 3, voltada para famílias com renda de até R$ 8 mil, também sofreu alterações. O valor máximo dos imóveis usados financiáveis foi ajustado para R$ 270 mil, medida que busca equilibrar as condições de financiamento com a oferta de imóveis no mercado.

 

De acordo com o Ministério das Cidades, o objetivo da revisão dos limites de renda é ajustar o programa ao aumento do salário-mínimo e garantir que mais famílias tenham acesso ao financiamento habitacional, principalmente nas faixas que oferecem as melhores condições de subsídio.

 

Kucher ressalta que, embora algumas mudanças possam parecer restritivas, elas garantem o equilíbrio financeiro do programa, permitindo que mais recursos sejam direcionados para a construção de novas habitações e a geração de empregos no setor da construção civil.

Fonte: Assessoria