Fusões e aquisições de consumo e varejo aumentam 19% no segundo trimestre de 2024
Brasil registrou 36 fusões e aquisições de empresas de consumo e varejo n
20 de setembro de 2024
O Brasil registrou 36 fusões e aquisições de empresas de consumo e varejo no segundo trimestre de 2024, um aumento 19% na comparação ao segundo trimestre de 2023, quando 29 transações desse tipo foram realizadas nesse setor. Dentro deste setor, a segmentação da quantidade de operações, do segundo trimestre de 2024, foi a seguinte: alimentos, bebidas e fumo (10); vestuário e calçados (0); hotéis e restaurantes (5); lojas de varejo (3); supermercados (8); shoppings centers (7); embalagens (1) e higiene (2). Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira.
“Depois de um tempo sem apresentar um crescimento expressivo, vemos que no trimestre em questão, o percentual de alta de transações de 19% no setor de Consumo & Varejo é superior ao aumento de 17% no total de transações. Isso é uma boa notícia para o setor, que ainda enfrenta grandes desafios no mercado interno. Essa situação de alta deve acontecer, também, nos próximos trimestres”, pondera o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa.
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Segundo a pesquisa da KPMG, o Brasil registrou 426 fusões e aquisições de empresas no segundo trimestre de 2024, uma alta de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram realizadas 365 operações desse tipo. As operações domésticas entre organizações brasileiras (256) lideraram essas transações, seguidas de transações de empresas de capital majoritário estrangeiro (95) que adquiriram, de brasileiros, capital daquelas estabelecidas no Brasil.
“Os dados evidenciam um aumento importante no número de fusões e aquisições. Após os impactos causados pelo aumento global de taxa de juros e ajustes na expectativa de preço, fica evidente que as empresas estão mais ativas nessas operações e que devemos ter uma retomada no número de fusões e aquisições”, afirma o sócio da área de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra.
Fonte: Assessoria