
Governo lança o programa de empreendedorismo para mulheres mais pobres
Plano vai priorizar as mulheres inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
20 de agosto de 2024
A CNDL participou na tarde desta terça-feira (13) do lançamento da “Estratégia Nacional de Empreendedorismo Feminino – Elas Empreendem”, uma iniciativa do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) que une 23 organizações para promover o empreendedorismo feminino como instrumento de inclusão social.
O Plano vai priorizar as mulheres inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e estará assentado em quatro eixos principais: acesso ao mercado, acesso à tecnologia e à inovação, acesso ao crédito, e educação empreendedora.
A CNDL foi ao lançamento do programa a convite do MEMP e foi representada pelo presidente da entidade, José César da Costa. A entidade está alinhada com outras organizações que também trabalham em prol do empreendedorismo feminino.
“Há dois anos que a CNDL encabeça o projeto Mulheres que Constroem o Varejo que, de certa forma, está alinhado como a visão do MEMP em relação aos benefícios do empreendedorismo como instrumento de desenvolvimento e combate das desigualdades”, disse José César.
“Para nós, apoiar propostas que incentivem o desenvolvimento empresarial entre as mulheres não é uma opção, é uma necessidade. Acreditamos que estimular o surgimento de empresárias significa mais que a promoção da equidade de gênero, é uma de gerar riquezas e diminuir a pobreza”, disse.
Para o ministro Márcio França, o “Elas empreendem” é uma iniciativa pioneira na Esplanada e surge como resposta ao crescimento de mulheres empreendedoras no Brasil.
“Hoje temos mais de 10 milhões de empreendedoras se formalizando”, disse, lembrando que esse é um bom momento para tratar de empreendedorismo feminino, já que o Brasil está discutindo a sua Reforma Tributária.
“Seria importante discutir incentivos fiscais para essas empresas. Poderíamos, por exemplo, reduzir imposto de renda das empresas que tenham mulheres no seu gerenciamento, no seu comando. Isso certamente incentivaria a criação de mais negócios e empregos”, disse.
Fonte: CNDL