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Foto: Divulgação/Bela Vista Esquadrias e vidraçaria

Tendência, efeito madeira em esquadrias de alumínio une sustentabilidade e baixo custo

Com amplas possibilidades de personalização, solução poderá ser vista de perto na Fesqua, mais importante evento de esquadrias e vidro da América Latina. Feira acontece em setembro, na cidade de São Paulo

7 de junho de 2024

O uso de efeito de madeira em esquadrias é uma tendência cada vez mais popular na arquitetura e na construção civil por combinar a durabilidade e resistência do alumínio com o visual elegante da madeira. Proporciona, assim, uma solução que atende tanto às necessidades estéticas quanto funcionais.
Segundo especialistas, a solução oferece várias vantagens, como resistência à corrosão, baixa manutenção e maior eficiência energética. Conta a seu favor, ainda, a sustentabilidade – pois evita a derrubada de árvores – e as amplas possibilidades de personalização. Isso porque os revestimentos podem reproduzir diferentes tipos de madeira, como mogno, carvalho, e cerejeira.
A tendência poderá ser vista de perto na Fesqua (Feira Internacional da Indústria de Esquadrias) que, em sua 15ª edição, traz novidades para atender as empresas e profissionais do setor. Ela será realizada entre os dias 11 e 14 de setembro no São Paulo Expo, na capital paulista, simultaneamente ao o EBRATS (Encontro e Exposição Brasileira de Tratamento de Superfícies) e à Fesqua Vetro, uma plataforma exclusiva e dedicada ao setor vidreiro.
Um dos exemplos é a Ezy Color, nome confirmado na feira. Sua tecnologia, a Powder on Powder (em português, Pó sobre Pó), para pintura efeito madeira em alumínio, foi desenvolvida na sede da empresa, na Itália, especialmente para climas áridos e tropicais. Dessa forma, mesmo quando exposto a altos níveis de radiação solar, o material não sofre “desbotamento”, quer dizer, a perda de tonalidade.
“A tecnologia tornou possível o resgate do elemento madeira na arquitetura contemporânea e sustentável por não exigir elevados custos de manutenção – típicos da madeira in natura”, afirma Jorge Henrique, diretor comercial da Ezy Color. “A receptividade do mercado brasileiro superou as mais otimistas expectativas e se encontra em franca expansão. Diante disso, estamos investindo em uma nova unidade fabril, em Içara (SC), que elevará nossa capacidade de produção para 700 toneladas por mês do produto”.
Com 75 anos de mercado, a Prodec, que também marcará presença na Fesqua, destacará em seu estande a linha premium de sublimação com diversos tons amadeirados. “Oferecemos o serviço de tratamento em superfície de alumínio através de quatro processos. Além da tinta pó e da anodização simples e por interferência, adotamos também a sublimação e o tinta sobre tinta para nossos acabamentos efeito madeira”, afirma Laura Caradec, responsável pelo marketing da companhia. “A demanda, sem dúvida, tem atendido nossas expectativas e projeções”.
Em torno de 700 marcas expositoras, muitas das quais líderes de mercado, são esperadas para o evento. Organizadas pela Italian Exhibition Group (IEG), Fesqua, Fesqua Vetro, FEIPAT e EBRATS deverão ocupar uma área de exposição de 38 mil metros quadrados e atrair um público qualificado de 48 mil visitantes de 25 países diferentes. Além do espaço de exposição, os visitantes poderão desfrutar de atrações de conteúdo e de diferentes plataformas de negócio e networking.

Mercado pujante

A Fesqua chega à sua 15ª edição consolidada como o maior e mais importante evento para o mercado de esquadrias e vidro da América Latina. A feira é um poderoso centro gerador de negócios e oportunidades lucrativas tanto para as empresas expositoras como para os visitantes.
O mercado de esquadrias no Brasil está intimamente ligado à indústria da construção civil, que historicamente desempenha um papel fundamental na economia do país. Da mesma forma, o setor vidreiro também acompanha seu crescimento, embora também vinculado às indústrias automotiva e de eletrodomésticos.
Segundo dados da Afeal, as vendas de esquadrias registraram por volta de 4% de aumento em 2023 na comparação com 2022, ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) da construção tenha registrado queda de 0,5% no ano passado. A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), porém, prevê uma alta de 2,3% para 2024, o que, por sua vez, deve impulsionar os mercados de vidro e esquadrias.

Fonte: Assessoria