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Foto: Freepik

Foodservice gera emprego, mas tem dificuldade para reter trabalhadores

Pesquisa revela que 57% dos estabeleciemntos veem falta de mão qualificada como principal desafio para este ano

30 de maio de 2024

Encontrar e reter talentos se mantêm entre as principais preocupações do foodservice. Uma pesquisa feita em parceria entre a ANR (Associação Nacional de Restaurantes), GALUNION (consultoria especializada no mercado de foodservice), e ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) junto a 5.675 operadores revela que 57% dos estabelecimentos (restaurantes, cafés, lanchonetes e outros negócios de alimentação) apontam com principal desafio para este ano a falta de mão de obra qualificada.

 

Para o diretor executivo da ANR, Fernando Blower, esse é um indicador importante para entender como está a atividade econômica. “A cadeia passou por uma pressão de custos em geral, com dificuldades de abastecimento de matérias-primas e insumos, elevação de preços de alimentos in natura, sem falar nos dissídios coletivos de funcionários, aumento de custo com mão de obra, eletricidade e demais áreas”, explica.

 

 

Para a fundadora e CEO da GALUNION, Simone Galante, a questão de encontrar e reter talentos segue como preocupação do setor como um todo. “Quando perguntamos sobre os desafios para este ano de 2024, em primeiro lugar, com 57%, temos falta de mão de obra qualificada, tanto para contratação como para retenção. Isso corrobora com os dados coletados da pesquisa com operadores divulgada em agosto de 2023, mostrando que 74% têm alguma dificuldade em contratar e reter colaboradores. Para mitigar tais questões, listamos ações que as empresas planejam desenvolver para atrair e manter talentos. Neste caso, cerca de 37%, irá focar no desenvolvimento da gestão, por meio de treinamentos internos e externos. Já 31% revelam investir em premiação a partir de metas atingidas, 24% em um plano de carreira revigorado, com novas perspectivas e personalização, e 22% com mudança no formato de remuneração, com introdução de parte variável. Porém, 30% afirmaram que não promoverão nenhuma ação dentre as citadas, o que torna este tema tanto uma oportunidade como uma necessidade de atuarmos no sentido de uma cultura empregadora mais positiva”, finaliza.

Fonte: Assessoria