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Foto: Freepik

Economia Criativa: o papel da criatividade e da satisfação dos colaboradores no sucesso empresarial

Inovação centrada no cliente: Regina Amorim fala sobre como modelos de negócios disruptivos e a criatividade dos colaboradores impulsionam resultados positivos nas empresas

21 de maio de 2024

Toda inovação deve ter foco nos clientes, por isso deve estar alinhada com o propósito de entregar valor para quem vai utilizar ou consumir o produto ou serviço. Novos modelos de negócios mudam a experiência dos consumidores, que deve sempre estar no centro das observações do profissional designer.

Modelo de negócios é uma das habilidades mais importantes do futuro. É poder contar com o profissional que está atualizado e aberto para uma nova mentalidade. É ter flexibilidade para analisar, propor, testar e até obter o sucesso na entrega de resultado relevante, para o público consumidor. “Inovar é causar impacto positivo na vida das pessoas” (Scott Berkun).

A inovação surge para alavancar o potencial criativo de uma empresa. Requer tempo, dedicação e uma equipe motivada.  Para inovar é preciso mudar o modelo mental, olhar para os processos, mas principalmente para a satisfação dos colaboradores, que efetivamente é quem faz acontecer nas organizações. A felicidade dos colaboradores internos da empresa, gera bem-estar e aumento de produtividade. Funcionários felizes são mais criativos, aproveitam melhor as oportunidades, influenciam a inovação e os resultados financeiros da empresa.

Inovar é também preocupar-se com os clientes, gerar satisfação, segurança e qualidade na entrega de valor, combinando habilidades e a criatividade dos colaboradores. Inovar e ser criativo é essencial e incrível para qualquer profissional.

Inovação deve ser um processo contínuo, que se faz com pessoas e não apenas com tecnologia. Ter uma cultura organizacional focada no bem-estar dos colaboradores gera pertencimento e motivação. Estimule as pessoas ao seu redor para a prática da criatividade. Quanto mais se reconhece as boas ideias, mais elas irão aparecer na sua empresa.

Uma das ferramentas para criar, modelar e idealizar modelos de negócios inovadores é o “Design Thinking”, adotada por empresas que desejam aperfeiçoar seus serviços de forma simples, ágil e bem planejada. É possível promover a mudança por meio do pensamento criativo e inovador, dentro das empresas no dia a dia. Para começar a mudança, sem prejudicar o faturamento da empresa, torna-se essencial a criação de um setor focado em inovação, criatividade, colaboração e priorização de novas ideias.

O setor de inovação atua como se fosse uma consultoria interna junto aos colaboradores, para que eles entendam como podem contribuir com o processo de inovação. No cenário de constantes mudanças, ganha quem está sempre preparado para as tendências e para o futuro.

As empresas disruptivas criam formas de fazer negócios mudam as regras e a forma de pensar, quebram barreiras e chegam ao mercado para obter crescimento exponencial, que significa crescer pelo menos dez vezes mais que os concorrentes. O crescimento exponencial é resultado de redes de colaboração, um relacionamento baseado na empatia e a partir da expertise de suas redes validam ideias com o ecossistema e entregam resultados relevantes.

As plataformas são modelos de negócios colaborativos que aproximam fornecedores e consumidores e pode ser um dos caminhos para a empresa que deseja ser bem-sucedida. Entretanto é preciso conhecer as melhores plataformas de negócios digitais, mais adequadas ao seu modelo de negócio e principalmente, analisar o custo-benefício.

Acelerar o crescimento exponencial é descentralizar as decisões e investir na comunicação transparente, na flexibilidade e na confiança, para que a equipe de inovação da empresa conheça as metas e os objetivos dos projetos priorizados.

O líder do futuro é orientado para resultados, aquele que consegue se adaptar às mudanças, para promover resultados melhores para a empresa, para seus colaboradores e seus consumidores. Gerencia com base na competência e na confiança, por meio da autonomia e decisões, descentralizadas.

Os gestores de recursos humanos também precisam pensar como empreendedores da inovação, porque as pessoas são o maior ativo das empresas. A capacidade de agir das pessoas nas empresas, por meio do compartilhamento de conhecimentos e da colaboração, gera soluções inovadoras, resultados positivos e promove a inovação de forma sustentável.

Fonte: Regina Amorim