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Foto: Divulgação

Perfil de liderança eficiente é diferencial para mercado de trabalho

Segundo professora da FDC, inteligência emocional e treinamento constante são fundamentais

2 de maio de 2024

Atuar como um facilitador de processos, percebendo se as pessoas certas estão nos lugares certos no contexto profissional, e, com isso, promover resultados positivos. Essa é, segundo a especialista Izabela Mioto, a principal função do líder – posição que exige habilidades específicas do profissional, que podem ser aprimoradas por meio de treinamento e orientação, a exemplo de coaching e mentoring.

De acordo com Izabela, que é professora da Fundação Dom Cabral, a percepção de liderança vem da capacidade de agir em situações complexas ou até arriscadas. “É claro que quanto maior o seu cargo, maior o nível de complexidade da decisão. Mas, essencialmente, um profissional que é líder é aquele capaz de tomar decisões que gerem engajamento e resultados que impactem o contexto onde ele está inserido”, destaca, salientando também que nem todas as pessoas têm o perfil para liderança. “Existem pessoas que são muito boas tecnicamente e alcançam boas posições dentro de uma empresa, com bons salários, sem necessariamente terem cargos de liderança”, afirma.

Segundo Izabela Mioto, ser líder é, sobretudo, “atuar como um maestro para que as pessoas remem em uma só direção”, ou seja, agindo como um facilitador dos contextos. “Às vezes as pessoas têm competências incríveis, mas, se cada uma está remando em uma direção contrária à empresa, o conjunto acaba perdendo em agilidade”, ressalta. Ao tomar atitudes que promovam o diálogo e façam com que as pessoas ouçam as ideias umas das outras, o líder faz com que os colegas trabalhem de maneira complementar.

“Se eu não tenho determinada habilidade, o líder me coloca para trabalhar com outra pessoa que tem essa habilidade e vice-versa. De repente, eu não tenho uma habilidade, mas, junto a outra pessoa, a gente tem uma capacidade que vai além de nós dois”, explica.

Para ela, um ponto fundamental para exercer a liderança é o autoconhecimento. “É por meio dele que você compreende como a sua atitude impacta nas pessoas, impacta no contexto e na sua própria vida”, diz. Reconhecidas as habilidades do líder, vale reforçar que elas podem ser aprimoradas por meio de processos como coaching e mentoring. A especialista, porém, frisa que gerar provas de sua capacidade de liderança é fundamental. “No caso de alguns profissionais que não são reconhecidos, por vezes é válido fazer um ‘downgrade’ que, na frente, vai trazer as evidências necessárias para que seja reconhecido na empresa e convidado a um cargo de liderança”, conclui.

Fonte: Assessoria