Economia Criativa: transformando ideias em realidade com tecnologia e criatividade
Regina Amorim destaca a importância da tecnologia e da criatividade na economia atual, enfatizando a adaptação às mudanças e o uso de dados para orientar estratégias
29 de abril de 2024
As ideias criativas para a economia parecem magia na resolução de problemas, e quando somadas à tecnologia ganham vida e proporcionam uma compreensão maior da importância da criatividade para a economia mundial.
O uso da tecnologia nos negócios gera uma quantidade maior de soluções criativas, trazendo mudanças positivas para as comunidades. Também acelera a evolução mundial, melhora a educação, a saúde, a comunicação e dinamiza as economias locais.
Na verdade, somos a geração que se mantém conectada na busca modelos econômicos que expressem nossas necessidades e valores, gerem engajamento e interação, por meio de smartphones e outros dispositivos móveis. É difícil imaginar a vida sem as tecnologias e as facilidades oferecidas pelos smartphones, desde trocar informações, como movimentar conta bancária, formalizar uma empresa, realizar compras e fazer negócios.
As interações por mídias sociais provocam mudanças de comportamento das pessoas. Adaptar-se a um mundo novo a cada momento, exige de nós seres humanos, antecipar, entender e adotar novos hábitos, o que não é uma tarefa fácil para uma geração de transição, entre o período Industrial, o período da Informação e da Inteligência.
A revolução tecnológica trouxe novas oportunidades, para os que estão conseguindo acompanhar o ritmo acelerado das mudanças. A inovação e acessibilidade às redes empresariais contribui para a melhoria do funcionamento das empresas e impulsiona a competitividade e o desenvolvimento empresarial.
As grandes inovações são frutos da facilidade de interagir com os consumidores, seja por mídias sociais ou através da participação em eventos, que visam proporcionar uma ampla rede de relacionamentos, aproximar empreendedores da tecnologia para gerar negócios inovadores e sustentáveis. Exemplificando, cito o evento NEON 2024, dias 6 e 7 de junho, no Centro de Convenções de João Pessoa – PB. Neon traz como tema central, empreendedorismo, inovação e sustentabilidade, para construir o futuro. O evento também está alinhado aos ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: educação de qualidade, trabalho decente e crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis.
Vivemos o melhor momento da história para usar a criatividade, gerar ideias e transformá-las em negócios economicamente viáveis e sustentáveis. Empresários, empreendedores e profissionais que se preparam para o futuro, devem mudar o seu modelo mental, adaptar-se às novas tecnologias e criar transformações adequadas às necessidades das gerações de consumidores do futuro.
Colaboradores, clientes, comunidades e fornecedores são fontes de dados comportamentais que podem informar e medir se o seu negócio está impactando as suas vidas de forma positiva ou negativa.
No cenário contemporâneo, os negócios precisam atuar com dados, segmentar clientes e potenciais clientes de acordo com determinadas características e se antecipar ao mercado, criando estratégias personalizadas, conforme os dados analisados. “Aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar”. Essa frase é do cientista William Thomson, do século XIX, que ainda está tão atualizada para os novos tempos.
A geração de dados também traz oportunidades e reduz incertezas. Entretanto, não basta ler e aceitar os dados. É preciso saber interpretar esses dados com novos olhares.
Contextualizando, podemos afirmar que empreendedorismo, inovação, competitividade e sustentabilidade contribuem para o desenvolvimento econômico e para o futuro dos negócios em um território criativo. Podemos até afirmar que temos avançado com a tecnologia ao usar a nossa criatividade para desenvolver soluções novas.
Como sua empresa pode contribuir para uma economia saudável? Como as pessoas impactadas pelo seu negócio se sentem? Você está trabalhando em algo que possa mudar o mundo?
“Aqueles que são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo, são os que de fato mudam”. Para eles, correr riscos faz parte de qualquer ato criativo. É preciso deixar as ideias fluírem e dar asas à imaginação. O primeiro passo para mudar o mundo é mudar a si mesmo, ter paixão e propósito para resolver grandes desafios.
Sobre Regina Amorim
É gestora de Turismo e Economia Criativa do Sebrae/PB. Formada em Economia pela UFPB, 1980, com Especialização em Gestão e Marketing do Turismo pela UNB – Universidade de Brasília e com Mestrado em Visão Territorial para o Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade de Valência – Espanha e Universidade Corporativa SEBRAE.
