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Foto: Freepik

Unimed, construtora e supermercados enfrentam recuperação judicial em JP

Requerimentos tramitam na Vara de Feitos Especiais da Capital

12 de abril de 2024

Todos os requerimentos tramitam na Vara de Feitos Especiais da Capital, que tem à frente o juiz Romero Carneiro Feitosa e foram feitos após a pandemia da covid-19. Ele ressaltou que não foram falências e que a Unimed não é a de João Pessoa, mas outra, que faz parte do sistema integrativo.

O magistrado disse vislumbrar a possibilidade de recuperação ou ao menos negociação diante da negociação por um outro grupo Unimed disposto a assumir o passivo e a carteira de clientes, que não estão sofrendo solução de continuidade nos atendimentos e explicou como, durante entrevista exclusiva concedida ao jornalista Cândido Nóbrega e que pode ser conferida clicando aqui

Sistema de não pagamento

Indagado sobre desequilíbrio financeiro mesmo diante do aumento no volume de vendas de planos e de reajustes de mensalidade, ele disse ter chegado ao seu conhecimento, extra autos e não relativo ao citado caso, situação de dificuldade e existência de sistema de cortes para médicos e clínicas de tratamento diversos, que ao final do mês faturam o valor dos serviços prestados, mas existe uma glosa que no caso dos médicos chega a 40%, cujo critério de percentual seria o faturamento de apenas 70% da operadora ser insuficiente para pagar a todos, isto é, seria deficitária.

Construtora: injeção de capital

Quanto à empresa de construção civil, que considerou uma das melhores da cidade, confirmou que ela entregou dois empreendimentos e que inclusive houve injeção de capital dos sócios na empresa. “Numa assembleia telepresencial com a participação do credor (Banco Itaú) num empreendimento deles, representado por seu diretor-geral, dei depoimento que essa construtora era marca, era conhecida, era uma das melhores e tendo em vista essa realidade que percebeu, votou no sentido de não se opor ao recebimento do pedido de recuperação judicia”, lembrou.

Supermercados

Um dos requerimentos se refere a um localizado por trás do Carrefour, que pertencia a um grupo de Catolé do Rocha, mas que ainda não foi recebido, em virtude de documentação e outros fatores, e que está sendo adquirido por um grupo de Campina Grande. Um outro era um supermercado “boutique”, de esquina com a avenida Ruy Carneiro, sentido centro-praia.

“Eu penso que também vai se conseguir, não a recuperação, mas a venda, porque a Lei de Falência permite isso, foi um grande avanço, porque o objetivo do legislador deixou de ser a quebra da empresa, mas a continuidade da empresa, a preservação da atividade econômica, dos empregos, principalmente.

Fonte: Assessoria