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Foto: Divulgação/Inep

Nordeste tem as 4 melhores universidades públicas do país; veja lista e avaliação dos cursos

Instituições nordestinas aparecem no topo da lista de 12 instituições que alcançaram nota máxima no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) do Inep

3 de abril de 2024

O Nordeste tem quatro universidades entre as melhores do país. O levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revela uma lista de 12 instituições de ensino superior que alcançaram pela primeira vez, em 2022, a nota máxima no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

Essa conquista representa um marco significativo para essas universidades, destacando sua excelência educacional no cenário nacional.

Confira abaixo a lista das instituições:

  1. Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  2. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  3. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  4. Universidade Federal do Ceará (UFC)
  5. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
  6. PUC do Rio Grande do Sul
  7. PUC de São Paulo
  8. PUC do Rio de Janeiro
  9. Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
  10. Faculdade Cesgranrio (RJ)
  11. Fundação Pedro Leopoldo (MG)
  12. Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo (Fadisp)

Como são os critérios de avaliação das melhores universidades?

O Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) é baseado em diversos critérios. Dessa forma, inclui a nota atribuída pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) a cada curso de pós-graduação da instituição e a média de cada curso do Conceito Preliminar de Curso (CPC), mensurado pelo Inep.

Além disso, o CPC considera variáveis como o Conceito Enade, a qualificação dos professores, a percepção dos estudantes sobre o curso e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD), que mede a evolução do aluno comparando suas notas do Enem com as do Enade.

Ao mesmo tempo, foram avaliados 111 institutos e universidades federais avaliados. Ao todo, 20 ocuparam a faixa mais alta de desempenho (faixa 5), 74 estiveram no segundo melhor nível (faixa 4) e 17 ocuparam a faixa 3.

Em resumo, essa conquista representa não apenas o reconhecimento da excelência educacional dessas instituições. Mas também o fortalecimento do ensino superior no Brasil. Dessa forma, destaca o papel fundamental dessas universidades na formação acadêmica e profissional de milhares de estudantes.

Universidades federais têm melhores cursos avaliados; veja lista

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira (2) os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que avaliou 1.998 instituições de educação superior, sendo públicas s privadas. Segundo o levantamento, 27,7% das instituições (554) tiveram o melhor desempenho, ficando entre as faixas 4 e 5 do indicador. Outros 60,3% obtiveram nota 3; 11,7% (234) ficaram na faixa 2 e 0,3% (6) na faixa 1, com o conceito mais baixo.

Entre as instituições públicas federais, 94 das 111 avaliadas obtiveram IGC 4 ou 5 e nenhuma ficou nas faixas 1 e 2 do indicador. O número de instituições comunitárias nas faixas 4 e 5 passou de 31 para 39 entre 2018 e 2022. Já as privadas com fins lucrativos, que representam 53% (1.503) das avaliadas, aumentaram de 183 para 215 instituições com IGC igual a 4 ou 5, no mesmo período.

>> Veja aqui os resultados divulgados pelo Inep

O IGC corresponde à média das notas do Conceito Preliminar de Curso (CPC), referente aos cursos de graduação, e dos conceitos Capes dos cursos de programas referentes às pós-graduação stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso.

Mestrado e doutorado

Segundo o Inep, nenhuma instituição que oferece cursos de mestrado ou doutorado ficou na faixa 1 do indicador. As instituições com mais programas dessa natureza se concentram nas faixas superiores (4 e 5). “O que leva a crer que a pós-graduação leva a uma maturidade institucional relevante, que reverbera na graduação”, diz o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira.

Outros indicadores

O Inep também divulgou os resultados de outros dois indicadores de qualidade da educação superior relativos a 2022. O Conceito Preliminar de Curso (CPC) combina aspectos como desempenho dos estudantes, valor agregado pelo curso, corpo docente e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo. Entre os 8.934 cursos de graduação com CPC calculado, 35,9% (3.208) tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador; 54,4% (4.861) obtiveram notas médias (3); 9,5% (848) ficaram na faixas 2 e 0,2% (17) na faixa 1.

Segundo o Inep, os resultados mostram uma tendência de crescimento no número de docentes com mestrado e doutorado nas instituições de ensino, além de uma avaliação positiva, pelos estudantes, das condições de oferta dos cursos de graduação vinculadas à organização didático-pedagógica, à infraestrutura e instalações físicas e às oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional.

Já o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) busca mensurar o valor agregado pelo curso, ao considerar os resultados dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) ao fim da graduação, e o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dos mesmos estudantes quando eram ingressantes na educação superior. O resultado mostrou que as instituições públicas federais e estaduais, bem como as comunitárias, têm mais de 30% dos cursos nas faixas superiores do IDD (4 e 5). Foi analisada uma amostra de 7.569 cursos.

Fonte: Agência Brasil, Ascom UFBA e UFRN