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Foto: Freepik

Produção de ovos de Páscoa cresce 17% e indústria contrata 8 mil pessoas

Previsão é de que 20% desses empregos se tornem fixos depois da data

12 de março de 2024

Com cenário econômico mais favorável e aumento do poder de consumo do brasileiro, as empresas associadas à Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) apontam um crescimento de 17% na produção de ovos de Páscoa de 2024 em relação ao ano anterior. Serão oferecidas nada menos que 58 milhões de unidades nas prateleiras de estabelecimentos e lojas virtuais de todo o país.

 

Além do aumento da produção, o setor também está investindo em 115 novos produtos, ampliando o mix para 611 itens, desde ovos clássicos, tabletes, caixa de bombom, chocolate em formas variadas para agradar todos os bolsos e fidelizar paladares cada vez mais exigentes em um território rico em sabores e cultura gastronômica diversificada, do Norte ao Sul do país. “Os investimentos do setor reforçam o otimismo do mercado com o consumidor mais seguro com o seu poder de compra e ávido por compartilhar experiências gastronômicas com amigos e familiares em uma data tão simbólica para o Brasil”, pontua Jaime Recena, Presidente Executivo da Abicab.

 

As associadas projetam um movimento maior que em 2023. Aliado ao salto na produção, o setor também vem fortalecendo a cadeia produtiva e prepara uma robusta logística para garantir a capilaridade que permite entregar os mais variados produtos e sabores em todas as cidades do país. “A indústria do chocolate vem se preparando há meses para oferecer experiências únicas ao brasileiro, nesta que é a melhor época do ano para o setor. Em termos logísticos, as empresas já estão rodando o país para garantir as prateleiras cheias para o consumidor fazer suas escolhas de ovos de Páscoa”, comenta Recena.

 

Oportunidades de trabalho

Segundo a Abicab, para a Páscoa de 2024 cerca de 8 mil trabalhadores temporários foram contratados. Desse total, está previsto que pelo menos 20% se tornem efetivos depois das celebrações.

 

Jaime ressalta que “a Páscoa é a época do ano em que a família brasileira se encontra. É um produto que remete à memória afetiva do consumidor e um elemento agregador. O consumo compartilhado aproxima as pessoas”. Essas contratações ocorrem pela complexidade da produção, que envolve uma data sazonal, diversidade de produtos, embalagens mais sofisticadas e frete com refrigeração, onde é necessário um espaço 3 vezes maior do que no transporte de itens tradicionais. “Ano a ano a nossa indústria se sofistica e oferece produtos que atendem a todos os gostos e capacidade de compra do consumidor” afirma o Presidente. Jaime Recena salienta que as indústrias de chocolate associadas à Abicab têm muita capilaridade e colocam seus produtos em todos os municípios brasileiros, mesmo com as dimensões continentais do território nacional.

 

O executivo lembra, ainda, que os itens de Páscoa começam a ser fabricados nos meses de agosto e setembro, então em 5-6 meses já teremos o aquecimento do mercado por meio das contratações para a Páscoa de 2025.

 

Otimismo seguido de alta na produção e consumo de chocolates em 2023

Durante todo o ano de 2023, o setor produziu 805 mil toneladas de chocolate, um aumento de 6% em comparação a 2022 (760 mil toneladas). Além disso, o consumo per capita também aumentou, atingindo 3,9 kg por consumidor ante 3,6 kg na mesma base de comparação.
E no mercado internacional, o país registrou um saldo positivo na balança comercial ao exportar 43 mil toneladas frente às 20 mil toneladas de chocolate importadas.

 

Fonte: Assessoria