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Foto: Freepik

Pesquisa mostra queda na compra de fast food entre os trabalhadores brasileiros

Estudo da Flash aponta redução de 4 pontos percentuais em compra de fast food com vale-refeição; compras em clubes de atacado tiveram ligeiro aumento

12 de março de 2024

 

Um levantamento realizado pela Flash, plataforma de gestão da jornada de trabalho, em sua base que conta com mais de 1 milhão de usuários, mostrou que o trabalhador brasileiro comprou menos fast food com seu vale-refeição em 2023. Em contrapartida, o consumo em clubes de atacado teve aumento médio de dois pontos percentuais nas regiões Sudeste e Sul, um ponto percentual no Centro-oeste e no Nordeste, mantendo-se estável no Norte.
Em 2022, 17% dos gastos em vale-refeição eram feitos em redes de fast food, número que caiu para 13% em 2023 (média nacional). Já as compras realizadas nos clubes de atacado cresceram 2 pontos percentuais, com salto ligeiro de 18% para 20% dos gastos em 2023.
De acordo com os dados, o Sudeste é a região em que os trabalhadores que recebem benefícios mais gastaram com fast food em 2023: 16% dos benefícios para alimentação foram utilizados nessa modalidade, enquanto em 2022, o percentual era de 20%.
No Nordeste, a queda foi a mais acentuada, passando de 13% em 2022 para 8% em 2023. Nas regiões Sul e Norte, a redução da utilização de benefícios em fast food foi de 4 pontos percentuais, de 14% e 9% para 10% e 5%, respectivamente. No Centro-Oeste, o consumo de comidas rápidas foi de 12% para 9% no período.
Segundo Gabriel Kurimori, diretor-geral da unidade de negócio de Benefícios da Flash, “a preferência pelo atacado nos cartões de benefícios flexíveis pode indicar que o trabalhador brasileiro sofreu o impacto da inflação no preço dos alimentos em 2023, embora o cenário tenha sido melhor do que no ano anterior”.
Ainda segundo os dados da plataforma, a maior parte dos benefícios em 2023 foram utilizados em compras de alimentos para consumo em casa, em supermercados (38%) e atacados (20%). A utilização em restaurantes seguiu estável em 11%.
Além dessas modalidades, os benefícios foram utilizados em lojas de conveniências e mercados especiais (7%), padarias (3%), açougues (2%) e outros (6%), percentuais que se mantiveram estáveis de um ano para outro.

 

“Quando observamos o comportamento na utilização dos benefícios, de maneira geral, é importante que os trabalhadores tenham uma rede de aceitação ampla, sobretudo fora do eixo Rio-São Paulo, para que possam exercer o seu direito de escolha, seja com base em preço, localidade ou variedade. Isso se torna ainda mais relevante no cenário inflacionário em que estamos, onde o poder de escolha pode significar economia e maior duração do saldo dos benefícios”, afirma Kurimori.

Fonte: Assessoria