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Foto: Divulgação/ O Boticário

Tempo de autocuidado: negócios de bem-estar devem crescer 57% até 2027

A busca pelo bem-estar se tornou um negócio global e, até 2027, é esperado um crescimento de 57% no setor, atingindo R$ 41,7 trilhões, de acordo com dados do Global Wellness Institute

22 de fevereiro de 2024

Wellness já deixou de ser uma palavra desconhecida, ou melhor, um nicho. A busca pelo bem-estar se tornou um negócio global e, até 2027, é esperado um crescimento de 57% no setor, atingindo R$ 41,7 trilhões, de acordo com dados do Global Wellness Institute. Em 2013, esse faturamento era de apenas R$ 16,8 trilhões. Com números tão expressivos, assuntos como menstruação, menopausa e sexualidade feminina, antes vistos como tabu, se tornam verdadeiras oportunidades de negócio.

 

E quando o assunto é saúde das mulheres, há infinitas possibilidades de soluções. Para Carla Moussalli, co-fundadora da Plenapausa, a primeira startup brasileira focada nos cuidados com a mulher durante a menopausa, as pessoas estão mais preocupadas com a saúde e, diante disso, esse mercado tende a se manter em alta nos próximos anos. “O boom da indústria de bem-estar reflete uma mudança significativa nas prioridades dos consumidores, evidenciando que a tendência dos negócios wellness veio para ficar. A crescente demanda por produtos que promovem saúde destaca uma conscientização contínua sobre o autocuidado e que os consumidores estão dispostos a investir mais em seu bem-estar, impulsionando esse mercado. O foco na longevidade e práticas anti-envelhecimento são tendências-chave, indicando uma mudança cultural duradoura na busca por estilos de vida mais saudáveis e equilibrados. Essa convergência de fatores sugere que os negócios wellness não são apenas uma tendência passageira, mas uma transformação profunda no modo como as pessoas encaram e investem em seu próprio bem-estar”, diz.
Entretanto, ainda há grandes obstáculos (e, consequentemente, oportunidades) para empresas do setor crescerem e escalarem rapidamente no nosso país. E, por isso, que a educação e conscientização são tão importantes nesse processo. “Quanto mais as empresas desse segmento se dedicarem em expandir o acesso à informação e disseminarem conhecimento de qualidade, mais conseguirão conhecer do próprio cliente e “trocar” com ele. Como no nosso caso, que conseguimos através desse movimento descobrir os anseios e necessidades da nossa cliente, e assim ofertar tratamentos alternativos e democráticos para as nossas mulheres”, destaca Moussalli.

Fonte: Assessoria