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Foto: Freepik

Economia Criativa: desafios e oportunidades na era das novas tecnologias

Impacto, sustentabilidade e igualdade na sociedade global

19 de fevereiro de 2024

A capacidade coletiva de usar novas tecnologias está na vanguarda do progresso tecnológico e do conhecimento global das economias bem-sucedidas.

As habilidades e as capacidades para empregar as tecnologias continuarão a ser uma necessidade essencial, exigindo, portanto, mais investimentos dos países em desenvolvimento, para capacitação e pesquisa.

Projetar o futuro sustentável, inclusivo e próspero, para a população mundial será uma jornada desafiadora, com relação ao gerenciamento dos possíveis riscos e danos, tais como: o impacto ambiental de lixo eletrônico da tecnologia digital no meio ambiente. Também o alto consumo de energia para manter a infraestrutura digital dos centros de dados, contribuirá para o aumento das emissões de carbono. Os centros de dados das economias desenvolvidas já representam mais de 2% do uso de energia.

A mudança climática já é uma realidade nos tempos atuais e o mundo corre o risco de ficar mais quente do que já está hoje, comprometendo as gerações futuras e o ecossistema do planeta Terra.

Com os avanços da Inteligência Artificial (IA), novas formas de automação estão substituindo operários, contadores, advogados e outros profissionais, por robôs e algoritmos. Mesmo que não substitua os profissionais por completo, os aplicativos de IA já analisam diagnósticos de imagens, enquanto a automação cria novos postos de trabalho e mudam as profissões.

A forma como as novas tecnologias impactam em nossas vidas, dependerá de nossas escolhas conscientes em relação aos desafios econômicos, ambientais e sociais.

É preciso garantir a igualdade de oportunidades para as populações dos países em desenvolvimento, compartilhar os benefícios das novas tecnologias, independente de gênero, idade ou classe social.

A mudança de mentalidades não será suficiente para acompanhar a velocidade das mudanças e as novas abordagens para a tecnologia, a governança e os valores da humanidade.

A velocidade da mudança provocada pelas tecnologias digitais afetará em todos os aspectos a nossa vida, nossos relacionamentos, a forma como trabalhamos e até como criamos nossos filhos.

As plataformas de IA tem aumentado a capacidade de tomada de decisão das empresas, assim como o uso das tecnologias digitais de informação tem motivado as oportunidades econômicas.

Os computadores cada vez menores e mais rápidos estão presentes nos novos meios de transporte, nos aparelhos eletrônicos e domésticos, na iluminação pública, nos edifícios, nas cadeiras de rodas, nas próteses e em tantos outros dispositivos que já se tornaram parte de nós.

Conforme vamos nos acostumando com a inteligência artificial em nossa vida, assim também podemos interpretar o mundo em transformação ao nosso redor e os impactos disruptivos da IA na sociedade e na economia mundial.

Cada vez mais a necessidade de colaboração e cooperação será maior entre as autoridades políticas, a iniciativa privada e a sociedade, para os compromissos econômicos, ambientais e sociais, bem como discutir sobre a vulnerabilidade e a segurança dos aplicativos da IA, com relação aos hackeadores, que tentam controlar um sistema computacional de forma ilegal e geralmente danosa.

É preciso estabelecer normas, padrões e regulamentos, exercer a liderança coletiva, colaborativa e inspiradora, para enfrentar as mudanças e para entregar um futuro melhor para as sociedades.

O mundo precisa de lideranças que exerçam o papel de garantir inovações seguras para os cidadãos e para as organizações, investir na colaboração mútua, melhorar os sistemas sociais e econômicos, entregar benefícios sustentáveis para as gerações presentes e futuras.

É preciso definir estruturas para uma governança mais ágil, eficaz e sustentável, formada por governos, sociedades e empresários, que contribua para o uso de dados como um bem coletivo e faça a gestão de competências e habilidades criativas, para que as organizações possam prosperar em meio ao ritmo crescente das mudanças tecnológicas.

Ter políticas públicas centradas na humanidade é fazer valer os princípios internacionais dos direitos humanos e assegurar que as novas tecnologias contribuam para atender aos objetivos do desenvolvimento sustentável.