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LCDs, perfil empresarial

MPEs impulsionaram alta de 13,1% na demanda das empresas por crédito em fevereiro

Micro e pequenos negócios lideraram o movimento, com crescimento de 13,5% na comparação anual

9 de maio de 2025

A procura das empresas por recursos financeiros no Brasil cresceu 13,1% em fevereiro de 2025, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil. O principal motor desse avanço foi o desempenho das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), cuja busca por crédito teve um salto de 13,5% no período. Confira os dados no gráfico e na tabela a seguir: 

Para a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, o aumento na demanda por crédito está ligado à busca por fôlego financeiro. “Apesar do nível restritivo da taxa de juros, muitas micro e pequenas empresas têm recorrido ao crédito como uma forma de manter a operação e atravessar um cenário desafiador. A resiliência dessas empresas é fundamental para sustentação da atividade econômica, visto que micro e pequenos negócios representam mais de 90% das empresas no Brasil”, afirma.

Demanda por setor da economia

Na análise por setores, o maior crescimento da demanda por crédito veio do segmento classificado como “Demais” – que engloba os segmentos Primário (agronegócio), Financeiro e Terceiro –, com alta de 19,5%. Em seguida, destacaram-se os setores de “Serviços” (18,8%) e “Indústria” (13,5%). O “Comércio”, embora com crescimento, apresentou a menor variação entre os segmentos, de 6,8%.

Santa Catarina liderou alta regional da demanda por crédito

Em fevereiro de 2025, Santa Catarina liderou a expansão na demanda por crédito entre as empresas, com expressiva alta de 32,2%, bem acima das demais unidades da federação. Na sequência, destacaram-se Mato Grosso do Sul (18,7%), Rio Grande do Norte (17,9%) e Ceará (17,6%). Por outro lado, os menores registros foram nos estados do Amapá (-9,1%) e Rondônia (-10,4%). Confira o detalhamento por UFs no gráfico abaixo:

Metodologia do indicador

O Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de cerca de 1,2 milhão de CNPJ consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CNPJ consultados, especificamente, nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica, setor e porte.

“Serasa Ponto a Ponto” explica faixas de pontuação

Muitos donos de negócios, interessados em melhorar a situação financeira de suas empresas, podem se perguntar: como o Score PJ funciona? Como consultar essa pontuação para companhias? Dá para ter uma nota maior? Como cuidar melhor da saúde do negócio? Para ajudar os empreendedores a entenderem melhor esses números e como podem contribuir para o aumento do score PJ da sua empresa, a Serasa Experian lançou a funcionalidade “Ponto a Ponto”, dentro da interface de consulta.

A funcionalidade traz a explicação de cada faixa de classificação, os motivos que podem acarretar a queda ou o aumento da pontuação e as orientações sobre medidas possíveis para manter ou melhorar a situação. A pontuação do Score para CNPJ vai de 0 a 1.000, em que quanto maior o valor, maior o nível de confiança que a empresa apresenta. Os critérios utilizados para avaliação do Score PJ, ainda segundo Cleber Genero, são:

·       Existência de dívidas vencidas negativadas;

·       Consultas à Serasa Experian;

·       Faixa etária do consumidor;

·       Cadastro Positivo devidamente aberto;

·       Dados cadastrais do consumidor atualizados;

·       Registros de pagamento de contas em dia;

·       Avaliações de crédito frequentes;

·       Existência de processos judiciais envolvendo o indivíduo;

·       Cadastro de emissão de cheques sem fundo.