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Foto: Divulgação

Yveth Alves: “As mulheres têm uma sensibilidade única que as torna excepcionais no atendimento ao cliente”

Yveth Alves, superintendente de Pessoas da AeC reflete sobre sua carreira, os desafios enfrentados por mulheres no mercado e compartilha orientações para jovens que desejam construir uma carreira de sucesso v

20 de março de 2025

Natural de Montes Claros, Minas Gerais, Yveth Alves, superintendente de Pessoas da AeC, é um exemplo de determinação e sucesso profissional. Com uma trajetória que começou aos 15 anos no comércio, passou pela contabilidade e vendas, até se apaixonar pelo setor de atendimento ao cliente e ser contratada pela AeC em 2002, como atendente de telemarketing. Hoje, com 49 anos, Yveth comanda cinco unidades da AeC no Nordeste, empregando mais de 30 mil funcionários. Formada em Psicologia, com mestrado, pós-graduação e título de Drª. Honoris Causa e reconhecida por três anos consecutivos como a melhor gerente de RH de João Pessoa, ela acredita que a educação é a chave para transformar qualquer história profissional. Nesta entrevista, Yveth compartilha sua trajetória, desafios e conselhos para jovens que desejam construir uma carreira de sucesso. Confira a entrevista completa abaixo.

Como foi a sua trajetória profissional, antes e depois da AeC?

Trabalho desde meus 15 anos de idade, atuei em comércio, contabilidade, vendas, e me apaixonei pelo setor de atendimento ao cliente. Entrei na AeC como atendente de call center em 2002. Passei pelos cargos de Monitor de qualidade, Supervisora de Operações, Supervisora de RH, Coordenadora de RH, Gerente de RH, Executiva de RH, e atualmente estou como Superintendente de Pessoas, olhando pelas cinco unidades da AeC no Nordeste, com mais de 30 mil funcionários

Quais foram os fatos marcantes – as alegrias e as tristezas – deste percurso?

Vivenciei, dentro do mercado de trabalho, o casamento, a constituição da minha família, a maternidade dos meus dois filhos, minha formatura na faculdade com quase 28 anos de idade. Faculdade que, na época, era algo distante pela condição financeira e pelo acúmulo de atividades. Afinal, ser profissional, esposa, mãe, dona de casa e ainda encarar a faculdade não era e não foi simples, mas venci. Hoje posso dizer que o estudo e o conhecimento transformou minha vida pessoal e profissional, me tornando mulher mais forte e vencedora.

2024 foi um ano memorável para mim: recebi dois reconhecimentos como executiva de RH e depois, Superintendente. E uma das minhas missões sempre foi cuidar dos processos, da legalidade e da cultura organizacional da AeC que é tão viva, para que continuássemos a crescer, e fazer a diferença na vida de milhares de pessoas, e com isso levar a melhor experiência aos nossos clientes. Como mulher, sempre fui muito respeitada e na AeC a diversidade é levada muito a sério, e com isso sempre tive a liberdade de ser quem eu sou, e poder ajudar outras mulheres.

Como é a sua rotina atual e quais são as principais responsabilidades que você desempenha como Superintendente de Pessoas?

Cuido do RH das cidades de Arapiraca/AL, Mossoró/RN, Campina Grande e João Pessoa/PB e Juazeiro do Norte/CE, onde acompanhamos os subsistemas de RH. Ano passado foi bem desafiador em todas as unidades porque geramos muitas oportunidades ao mercado de trabalho e vagas internas por meio de processos seletivos internos, incentivando a meritocracia. Tenho uma rotina de viagens constantes para visitas às unidades e para me conectar com as lideranças, atuar em capacitação e no desenvolvimento delas e reforçar nossos princípios inegociáveis com a excelência em atender nossos clientes. Tenho, sob minha gestão, 526 funcionários e o maior desafio é se fazer presente, mesmo distante. Mas, as tecnologias e nossa plataforma de gestão Robbyson, certamente colaboram de forma muito significativa para estarmos próximos e conectados.

Considerando que quase 70% da força de trabalho da AeC é composta por mulheres, quais características tradicionalmente associadas ao universo feminino você acredita que contribuem para o sucesso no atendimento ao cliente? E há algum aspecto que possa representar um desafio?

A força da mulher, sua sensibilidade, a sua competência em ser multitarefa. Um olhar com carinho, uma palavra de incentivo, um direcionamento para o time com significado, e o jeito humilde de reconhecer as pessoas em suas entregas e resultados. A quem ainda diga que a mulher é sexo frágil, eu considero como o mais forte e destemido de todos.

“Ao longo da sua trajetória profissional, você já enfrentou situações de preconceito, mesmo que sutis, por ser mulher? Como lidou com esses desafios?”

Já senti sim, algumas vezes… O pior é que as pessoas que cometem isso não se dão conta o quão são preconceituosos e que eles mesmos perdem. Mas sempre busquei me posicionar como mulher e ajudar outras mulheres.

Que recomendação você daria aos jovens que querem construir uma carreira na área de atendimento?

O que determina a força da mulher é cada uma delas reconhecer sua força, sua existência, seu papel como mulher dentro da sociedade. Continuar cada vez mais ocupando cargos de liderança mais altos, e continuar fazendo a diferença nas empresas e na sociedade. Tenho muito orgulho de ser quem eu sou.

Fonte: Assessoria