Na entrevista abaixo, Ricardo fala sobre o processo criativo por trás do projeto, a importância da integração com a natureza e a sustentabilidade no design urbano. Ele compartilha também sua visão sobre o impacto que o empreendimento pode ter na cidade de João Pessoa e no setor imobiliário, destacando o uso de materiais nobres, espaços verdes e a criação de um legado que valoriza a identidade local.
Ricardo, o Artus Vivence é o primeiro empreendimento da GHC Incorporações. Como foi participar desse projeto de estreia? Quais eram as expectativas?
Participar do projeto do Artus Vivence foi uma experiência única . Como arquiteto responsável, eu tinha a responsabilidade não apenas de criar um edifício emblemático, mas também de estabelecer o padrão para a GHC Incorporações. Desde o início, as expectativas eram altas: queríamos que o Artus Vivence não fosse apenas um espaço de convivência, mas também um símbolo da modernidade e do compromisso com a qualidade.
A colaboração com a equipe foi fundamental. Todos estávamos alinhados em criar um espaço que respeitasse a identidade da capital paraibana, integrando a cultura local com soluções inovadoras e sustentáveis. As expectativas eram de entregar um projeto que realmente se destacasse na paisagem urbana, trazendo novas possibilidades para a comunidade e elevando o padrão de habitação na região.
O desafio de conciliar funcionalidade, estética e sustentabilidade foi imenso, mas gratificante. Ver o projeto ganhando forma e sendo bem recebido pela comunidade reforça a importância de cada detalhe que trabalhamos. Estou muito orgulhoso do que conseguimos criar juntos!
Quais foram os principais conceitos e inspirações arquitetônicas que você trouxe para o Artus Vivence?
Para o Artus Vivence, busquei integrar conceitos que valorizassem a harmonia entre estética e funcionalidade, refletindo um estilo contemporâneo que dialoga com o ambiente urbano da capital paraibana. Um dos principais pilares do projeto foi o uso de tons claros e materiais nobres, que não apenas conferem elegância, mas também promovem uma sensação de amplitude e luminosidade nos espaços.
A fusão dos espaços sociais com áreas verdes foi uma inspiração central. Acredito que a conexão com a natureza é essencial para o bem-estar dos moradores. Assim, criamos varandas e áreas comuns que se abrem para jardins e espaços ao ar livre, proporcionando um ambiente acolhedor e convidativo.
Além disso, o uso controlado do vidro foi estratégico. Optamos por grandes painéis de vidro que permitem a entrada de luz natural, reduzindo a necessidade de iluminação artificial e criando uma atmosfera leve e arejada. A transparência do vidro também oferece vistas panorâmicas do entorno, conectando ainda mais os moradores com a paisagem.
Esses elementos se entrelaçam para criar um espaço que não apenas atende às necessidades dos moradores, mas que também se torna um verdadeiro refúgio urbano, promovendo qualidade de vida e uma estética que respeita o local. O Artus Vivence é, portanto, uma celebração da modernidade que respeita e valoriza sua identidade.
Poderia nos contar mais sobre o processo de criação e desenvolvimento do projeto?
O processo é parte das experiências que acumulamos ao longo de 18 anos de empresa. Viagens se tornam sempre um grande oasis de novas inspirações. Análise do comportamento humano se traduzem em propostas inovadoras.
Existe um detalhe do projeto que você destacaria com mais ênfase? Alguma característica inédita no Artus?
Um detalhe que gostaria de destacar no projeto do Artus Vivence é a relação aberta que estabelecemos entre o edifício e a cidade, especialmente através dos jardins projetados pelo escritório do Burler Max. Esses espaços verdes não apenas embelezam o entorno, mas também promovem um convite à interação com a comunidade, criando um ambiente mais acolhedor e integrado.
Outro aspecto inédito é o movimento orgânico adotado no partido arquitetônico. Essa caractéristica se reflete na atenuação de seus vértices e ganha seu ponto alto na passarela de acesso. Essa é sem dúvida nossa homenagem a sinuosidade de nossa orla.
No tocante a conforto, a adoção da separação do empreendimento em três volumes distintos, não só confere um caráter mais dinâmico e fluido ao edifício, mas também potencializa a circulação de ar natural entre os espaços, contribuindo para o conforto térmico e a sustentabilidade do projeto.
A GHC valoriza o trabalho de profissionais reconhecidos. Como foi a colaboração com outros especialistas envolvidos no projeto?
O time envolvido no desenvolvimento é composto pelos melhores profissionais do mercado nacional. Diante do exposto que vem em seguida é a troca constante de conhecimento concentrada para a excelência buscada pela diretoria
O Artus Vivence é o projeto de estreia da GHC. Que tipo de legado você espera deixar para a cidade de João Pessoa e para o setor imobiliário com esse empreendimento?
Como responsável pelo projeto arquitetônico do Artus Vivence, espero que o legado deixado por este empreendimento em João Pessoa seja múltiplo. Primeiro, desejo que ele inspire uma nova abordagem na arquitetura urbana, promovendo a integração entre espaços construídos e áreas verdes. Ao valorizar a conexão com a natureza e a comunidade, espero incentivar outros projetos a adotarem essa filosofia.
Além disso, pretendo que o Artus Vivence estabeleça um novo padrão de qualidade e design no setor imobiliário. A ênfase em materiais nobres, na implantação inteligente e na ventilação natural demonstram que é possível criar edifícios belos e funcionais, respeitando o meio ambiente e promovendo o bem-estar dos moradores.
Finalmente, almejo que o projeto sirva como um ponto de referência na valorização da identidade local, integrando a cultura paraibana ao design contemporâneo. Que o Artus Vivence não seja apenas um edifício, mas um símbolo de um futuro urbano mais humano e sustentável para João Pessoa.